12/7/2006
XXV exposição nacional do Mangalarga Marchador

Serão cerca de mil animais, entre inscritos para julgamentos, provas de marcha e funcionais e leilões, e cerca de 280 expositores dos principais estados brasileiros. Em 2006, a Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador comemora 25 anos de realização ininterrupta no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG), e prepara muitas novidades para os participantes.

A Prova de Ação é uma das mais aguardadas. Os animais inscritos terão de mostrar aptidão para atividades que fazem parte da rotina de uma fazenda. Nessa prova, cavalos e cavaleiros passarão por situações como avaliação a passo, no recuo, abertura de porteira, passagem pela margarida e barreira de pneus, salto e alto. O mais importante é que ela vale pontos para a classificação, a partir da Nacional desse ano, para todos os animais montados.

Assim como nos anos anteriores, a programação da XXV Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador também contará com as provas sociais, como a de Marcha (para criador e criadora), Colar de Ouro (somente para amazonas) e seletivas de pista, que acontecem durante todo o período de exposição e que avaliam o andamento e a morfologia dos animais. O evento terá, ainda, uma feira de animais de sela, cujos preços de venda serão definidos diretamente com o criador, incluindo test ride nos cavalos.

Números

Nos últimos cinco anos, as edições da Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador movimentaram cerca de R$ 13 milhões e receberam mais de 200 mil pessoas. Para este ano, a expectativa da ABCCMM é reunir um público de cerca de 60 mil pessoas e os leilões a serem realizados durante o evento devem alcançar a cifra de R$ 2,5 milhões.

Em 2005, durante a Nacional, os cinco leilões, que reuniram 156 produtos, somaram R$ 2.225.210,35. O destaque nas vendas do evento ficou a cargo de um embrião, no I Leilão Nacional Mangalarga Marchador de Pelagem Pampa, arrematado por R$ 61.500,00. Ao longo do ano, os negócios ligados ao Marchador apresentaram faturamento de cerca de R$ 46,5 milhões com vendas em leilões de garanhões, éguas, potros e embriões.

Histórico

A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira. A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola Andaluza, cuja origem étnica vem de cavalos nativos da Península Ibérica, germânicos e berberes. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza plástica, andamento macio, temperamento dócil e próprios para a montaria.

O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça. A fazenda era uma herança de seu pai João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira. Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas. (fonte: Press Comunicação Empresarial)






Fonte: Olhar Direto

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