4/7/2006
Couro: GS1 Brasil ressalta a automação para a liderança do Brasil


O mesmo aplica-se ao mercado interno. Para o Brasil, que também conquistou a liderança mundial na produção de peças de couro (40,5 milhões, ante 40 milhões de unidades fabricadas na China), a automação dessa cadeia produtiva é fundamental, tornando mais eficaz e sinérgico o relacionamento entre pecuaristas, curtumes, indústria de transformação, distribuidores, exportadores e varejistas. Segundo Ana Paula Vendramini, assessora de Soluções de Negócios da GS1 BRASIL, os fabricantes, assim como os demais participantes da cadeia, estão convencidos ser vantajoso investir em ferramentas de logística. “O tempo de recebimento, por exemplo, pode ser reduzido em até 80%. Além disso, o setor vem criando muita demanda. Mesmo as empresas que possuem áreas automatizadas buscam ampliação para chegar à integração total da cadeia de suprimentos”.

A GS1 Brasil coordena o GOL (Grupo de Otimização Logística do Setor Calçadista), que atua no sentido de ampliar a automação no setor, disseminando a Troca Eletrônica de Dados (EDI) e as vantagens da correta utilização do código de barras na identificação de unidades comerciais e logísticas. O grupo conta com a participação de empresas como Azaléia, Beira Rio, Via Marte, Via Uno, Dakota, Dilly, Grendene, Klin, Paquetá, Piccadilly e Wirth, além de entidades como Abicalçados, Ablac, ACI-NH, CICB, Assintecal e Sindifranca.

“Trata-se de cadeia produtiva que movimenta R$ 50 bilhões. Apenas no setor manufatureiro são sete mil indústrias, empregando 500 mil trabalhadores. Tais números justificam os investimentos em automação, que certamente ampliam os diferenciais competitivos do Brasil no mercado internacional do couro, no qual nosso país tem posição cada vez mais destacada”, salienta a especialista da GS1 Brasil. (fonte: Oficina de Comunicação )


Fonte: Clube do Fazendeiro

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