3/7/2006
Região Norte do Brasil é aposta para pecuária leiteira
Assim, o equilíbrio entre a oferta e a procura do leite é a expectativa de cenário para a pecuária de leite em 2006. Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, (Associação Brasileira dos Produtores de Leite), o ano de 2005 caminhava para um mercado comprador de leite, porém, como surpresa, registrou-se grande excedente de produção e a conseqüente queda dos preços pagos ao produtor. “Mas o mercado lácteo brasileiro está passando por uma grande metamorfose e possui boas expectativas de crescimento”, afirma o especialista.
Destaque para o Norte do País que aparece como uma promissora região para a atividade leiteira do Brasil, principalmente os estados de Rondônia e Pará, que de acordo com dados do IBGE, ocupam hoje a oitava, com 646 milhões de litros/ano, e a nona posição, com 639 milhões de litros/ano, respectivamente, quando se trata dos maiores estados produtores de leite do País.
Segundo Fernando Sampaio, gerente de marketing da WestfaliaSurge, líder mundial em tecnologias de equipamentos para pecuária leiteira, o norte do Brasil é extremamente promissor para o setor, principalmente o sul do Pará e o Estado de Rondônia, que apresentam grande potencial para o desenvolvimento da pecuária de leite.
“Hoje nestes estados a atividade vem crescendo gradualmente e os laticínios e a estrutura de produção de leite estão cada vez mais estabilizados. A WestfaliaSurge também tem registrado expressivo crescimento no mercado da região e, por isso, há cerca de 3 anos, a empresa está investindo, principalmente, no treinamento de suas revendas nos estados do norte do País”, afirma.
Para Fernando, esse cenário é reflexo do crescimento geral do mercado que exige que os produtores invistam na profissionalização do seu negócio, em busca de melhores índices de eficiência e remuneração. Esse processo envolve principalmente as recentes mudanças e exigências em termos de qualidade do leite comercializado no País – especialmente a partir da implantação da Instrução Normativa 51. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)
Fonte: Clube do Fazendeiro