30/5/2006
Alerta do campo continua em Mato Grosso do Sul


A medida foi adotada por aproximadamente 200 produtores rurais e representantes do agronegócio do Estado que lotaram o auditório da Famasul para discutir o plano anunciado e adotar novos caminhos para a mobilização Alerta do Campo.

O presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho, disse que o que foi anunciado ficou aquém do desejado. “Falta muita coisa para atender a necessidade mínima do produtor para que ele tenha condição para continuar produzindo”, afirma. Segundo Brito as renegociações das dívidas atendem apenas 25% do interesse do agronegócio sul-mato-grossense, pois só o sistema financeiro foi contemplado.

“Brito questiona onde estão as medidas do Governo para atender as dívidas dos produtores com os fornecedores e as revendas. Segundo dados levantados pelo departamento econômico da Federação, 80% das dívidas dos produtores rurais estão são diretamente para as empresas privadas e não para o sistema bancário. “Desabastecimento e queda na balança comercial é o resultado do pacote tão esperado e pouco eficiente para os produtores do Estado”,lamenta.

Outro ponto questionado pelos produtores rurais de Mato Grosso do Sul foi à falta de medidas para pecuária no pacote. “Não existem prorrogações automáticas para as dívidas da pecuária, nem para leite e muito menos para aves”, lembra. O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucído Coelho Neto, acredita que as demandas da pecuária ao menor que as da agricultura, porém não são menos importantes. “Recursos com a sanidade para o Estado são importantes, pois Mato Grosso do Sul não pode levar outros sustos”, comenta. Coelho reitera que as mobilizações irão continuar. “Zeramos as reivindicações e vamos começar da estaca zero”, afirma. (fonte: Time Comunicação)






Fonte: Clube do Fazendeiro

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