25/5/2006
Pecuária brasileira ganha destaque em TV chinesa


Os chineses têm interesse em levar embriões das raças leiteiras para aumentar a produção por vaca. O número de vacas leiteiras chega a 5,6 milhões, quase três vezes menor que o plantel brasileiro, para atender a uma população de 1,3 bilhão de pessoas. Hoje, a nação mais populosa do mundo tem consumo per capita de apenas 8,88 kg/ano contra 69,22 kg/ano do Brasil. “As perspectivas de um protocolo sanitário para exportações de embriões do Brasil estão muito avançadas. A proposta brasileira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento esta em mãos do governo chinês. Tudo indica que este ano o documento esteja pronto e o mercado aberto entre os dois países”, declarou Simão durante a entrevista.

O gerente de Relações Internacionais está na China para participar da ExpoBrasil-China, iniciada hoje (23/05), em Beijing. “Os chineses estão interessados no zebu brasileiro. Várias empresas chinesas produtoras de leite e de carne procuraram o estande da ABCZ na feira. Se antes o zebu era um ilustre desconhecido, hoje várias pessoas já reconhecem o gado de cupim como aquele que produz a carne brasileira, exportada para o mundo todo”, explica. Somente em Beijing, existem quase 300 churrascarias ­ “O chinês adora carne bovina e só não consome mais pela falta do produto, ainda restrito a cadeias de restaurantes e hotéis”, conta Simão. Durante o primeiro dia da feira, ele ainda concedeu entrevista para a rádio FM de Beijing.

A ABCZ montou um estante na exposição para divulgar as raças zebuínas e as tecnologias desenvolvidas pelas empresas que fazem parte do consórcio de exportação Brazilian Cattle Genetics, que conta com o apoio da agência do governo federal para promoção das empresas brasileiras no exterior APEX-Brasil. A participação da ABCZ nesta viagem contará também com visitas técnicas a centrais de inseminação e encontros governamentais, com o objetivo de acelerar o processo de negociação dos protocolos sanitário. (fonte: Assessoria de Imprensa ABCZ)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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