28/4/2006 Evento discute combate a aftosa nas Américas
"A pecuária representa o avanço da economia brasileira, e não o atraso como insinuam certos gestores econômicos do governo. Questões sanitárias, como a erradicação da febre aftosa, deveriam ser prioridades em um país como o nosso, maior exportador de carne bovina do mundo. E prioridade não apenas dentro do país. Devemos também ajudar os países vizinhos para eliminar de vez o vírus da aftosa do Continente".
O alerta é de Orestes Prata Tibery Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), na abertura do Seminário Interamericano de Saúde Pública ontem (27/04), organizado pela entidade em Uberaba (MG).
O encontro, que reúne os Ministérios da Agricultura e Pecuária de 11 países da América do Sul e representantes de toda a cadeia produtiva da carne bovina brasileira, propõe uma ação hemisférica para a erradicação da febre aftosa e fortalecimento da defesa sanitária animal. "Vamos unir o governo, os organismos internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Panaftosa, e o setor privado nessa guerra. Todos devem participar", disse o presidente da ABCZ.
Adriana Delgado, representante do BID, concorda com Tibery Júnior. "A falta de coordenação entre os países do Continente e também entre os setores público e privado é o principal entrave para o combate à doença", disse Adriana. O BID reconhece que a eliminação da aftosa depende de uma ação integrada e está disposto a apoiar todas as campanhas sanitárias e projetos com este objetivo. As informações são da ABCZ.
Fonte: BeefPoint
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