19/4/2006
Teste para nova suspeita de aftosa no MS é inconclusivo


Segundo Felício, houve divergência entre os técnicos sobre o aspecto de cerca de dez animais de um lote de 134 bovinos em Japorã. "Alguns acharam que os animais não estavam com a cara boa. Outros, que já faziam a vigilância no local, disseram que não havia nenhuma manifestação da doença", conta o superintendente.

Amostras de sangue dos animais suspeitos foram enviados por avião ao Lanagro na última sexta-feira (14-04) e testados no sábado. O resultado saiu no sábado e enviado ao Ministério da Agricultura no mesmo dia.

Em outubro do ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a ocorrência de 33 focos da doença nos municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. No final de outubro, o governo do Paraná divulgou suspeita da doença em Amaporã, Grandes Rios, Loanda e Maringá. Em dezembro, o Ministério confirmou foco em São Sebastião da Amoreira (PR) e, em fevereiro, nos municípios suspeitos e em Bela Vista do Paraíso (PR).

Segundo as regras da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), os estados que tenham registrado focos da doença podem voltar a exportar após o abate dos animais e do período de seis meses de vazio sanitário, em que ocorre povoamento com animais sentinela, para verificar se há presença do vírus. No Mato Grosso do Sul, a introdução de animais sentinelas começou esta semana em Eldorado e Mundo Novo. Esses animais não foram vacinados contra a febre aftosa.

"Os bovinos ficarão na propriedade durante 30 dias para avaliação se há vírus no local. Serão feitas duas sorologias", diz o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal de Vegetal (Iagro), João Cavalléro. Caso não sejam detectados vírus, os dois municípios, além de Japorã, serão liberados para vender carne "in natura" e animais vivos. No total, 47 propriedades receberão 1.644 animais sentinelas - 182 animais em Eldorado, 134 em Mundo Novo e 1.328 em Japorã. A data para a introdução dos animais em Japorã ainda não foi definida. (fonte: Gazeta Mercantil)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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