19/4/2006
Raiva é a Doença que Mais Mata Bovinos no Brasil

O primeiro surto de raiva bovina no Brasil foi registrado em 1911, pelo Instituto Pasteur, em São Paulo (SP). Depois deste relato, a ocorrência da enfermidade foi cada vez maior no país, sendo considerada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), uma doença endêmica em vários estados. Para se ter uma idéia, a Raiva é a doença que mais mata bovinos no Brasil, com registros de 29.969 mil casos em herbívoros no período de 1996 a 2004 e prejuízos anuais de 40 milhões de dólares na América Latina.

A vacinação e o controle de morcegos hematófagos são as únicas formas de prevenção desta doença no campo. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) foram comercializadas 113,5 milhões de doses de vacinas contra raiva dos herbívoros somente em 2005. Porém as condições ambientais brasileiras induzem ao aumento da população do morcego hematófago, o principal transmissor da raiva ao herbívoro e responsável pela circulação do vírus na natureza.



Considerando a importância da raiva nos herbívoros, os pesquisadores do laboratório Vallée desenvolveram um produto para o controle populacional de morcegos hematófagos, objetivando atuar diretamente no foco do problema, o transmissor do vírus. Este produto, com o nome comercial Vampiricid Gel, é o único método de controle coletivo de morcegos disponível no Brasil, sendo destinado à criação extensiva de bovinos e recomendado pelo MAPA no “Manual do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros”, editado em 2005.



O gel anticoagulante é aplicado na linha dorsal do animal e o morcego, ao pousar sobre o mesmo, entra em contato com o princípio ativo (varfarina) contido no produto, que é ingerido pelo morcego devido ao seu hábito de lambedura (higienização) causando a sua morte em quatro a oito dias.



Esta é uma medida complementar a vacinação que, apesar de eficiente, não impede as mordeduras nem controla a população dos transmissores. Além da transmissão da raiva, as mordidas de morcegos causam prejuízos indiretos como a redução na produção de leite ou no ganho de peso, desvalorização do couro, além de ser uma porta de entrada para infecções secundárias.

Segundo Emerson Botelho, gerente da linha de terapêuticos da Vallée, experimentos de eficácia realizados com Vampiricid Gel em 18 fazendas nas regiões de Itirapina e Brotas, resultaram em redução de 88%, em média, no índice de mordeduras sete dias após a primeira aplicação, comprovando a redução da população de morcegos, do risco de transmissão da raiva e dos prejuízos causados pelo estresse do animal.

À base de varfarina na forma de gel tixotrópico, o Vampiricid Gel adere bem ao pelo do animal, reduzindo perdas com umidade ou chuvas pouco intensas. Sua aplicação é tópica desde a base da orelha até a inserção da cauda, e para melhores resultados, recomenda-se a aplicação do gel em todos os animais do rebanho e a reaplicação, a cada 30 dias, enquanto houver ataques. A duração do tratamento não deve ultrapassar três aplicações consecutivas, ou seja, três meses de tratamento.

O Vampiricid Gel é comercializado em frascos auto dosadores exclusivos de 765g e pode ser utilizado em rebanhos de bovinos e eqüinos. Informações através do telefone (11) 5504.4333 ou no site: www.vallee.com.br


Fonte: Olhar Direto

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