17/5/2013
Pecuaristas tentam segurar o boi, pressão continua

A pressão de baixa no mercado do boi gordo continua. Porém, aos poucos os pecuaristas diminuem o volume de entrega.
A estabilidade na maioria das praças pecuárias e a valorização no Sudoeste do Mato Grosso demonstram isso. São comuns ofertas de balcão de R$2,00/@ abaixo da referência em todo país.
A especulação é maior em momentos de oferta crescente. Em São Paulo, por exemplo, existem tentativas de compra de R$95,00/@, à vista, até negócios consolidados R$1,00/@ acima da referência, que está em R$97,00/@, à vista.
As pastagens estão perdendo capacidade de suporte. A umidade dos solos diminuiu. No Brasil Central existem regiões que não têm registro de chuvas há quase trinta dias.
A retração na venda de carne dá força às tentativas de recuos nos preços pagos pela indústria.
O boi casado de animais castrados teve queda de 0,6% e está cotado em R$6,26/kg.
Com informações da Scot Consultoria.
4-CEPEA: reposição agora é o foco
Agentes do setor pecuário estão voltando suas atenções ao mercado de reposição, já planejando o volume de animais para venda no segundo semestre. Apesar de o animal de reposição ter registrado boa valorização em 2013, a relação de troca de boi gordo por bezerro no mês passado foi bem semelhante à observada em abril de 2012 tanto em Mato Grosso do Sul como em São Paulo.
Nos últimos dias, especificamente, as negociações estiveram em ritmo lento, devido ao período de vacinação da febre aftosa. Ontem, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) fechou a R$ 777, 57 pequena variação negativa de 0,86% no acumulado do mês. Já a média do bezerro São Paulo esteve a R$ 781,952, ligeira alta de 0,12% no mês.



Fonte: informações do CEPEA.

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