9/10/2012
Segundo o USDA, a produção de carne bovina aumentará 2,5% em 2013

Carne bovina
Segundo o USDA, a produção de carne bovina aumentará 2,5% em 2013 devido principalmente à demanda internacional e a um pequeno aumento na demanda doméstica. A desvalorização da moeda brasileira combinada com a maior oferta de gado deverão manter a carne bovina com preços competitivos nos mercados mundiais em 2013. As margens de lucros para os processadores deverão aumentar devido à maior disponibilidade de gado e à melhor competitividade da carne brasileira no exterior por causa da desvalorização do Rel em mais de 10% em 2012.
SObre as exportações de carne bovina do Brasil, o USDA estima um aumento de 8% ou mais em 2013, à medida que os exportadores brasileiros estão otimistas sobre a recuperação da exportação à Rússia, apesar do lento processo de re-habilitação das plantas brasileiras. O USDA também antecipou envios a outros mercados, como Egito, China, Chile, Cuba, Iraque e Marrocos. Apesar da crise financeira na União Europeia (UE), os exportadores também deverão aumentar as exportações para este mercado, pois algumas fazendas brasileiras estão inscritas no programa de rastreabilidade da UE (SISBOV), devido à flexibilidade da Instrução Normativa #61 permitida pela UE. Além disso, o USDA também espera uma contínua recuperação nas exportações de carne bovina processada aos Estados Unidos.
Nota: as diferenças entre os dados de exportação reportados pelas fontes comerciais brasileiras e esses usados pelo USDA são devido ao uso de diferentes fatores de conversão. As fontes brasileiras usam um fator de 2,5% para conversão de carne bovina processada em Pesos Equivalentes Carcaça (CWE, sigla em inglês), enquanto o USDA usa 1,79. O mesmo se aplica para carne bovina sem osso, onde o USDA usa 1,40 como fator de conversão, enquanto as fontes comerciais brasileiras usam 1,36. Além disso, e segundo as instruções de relatório do Serviço Agrícola Externo (FAS), os miúdos não foram incluídos.
De acordo com fontes comerciais, oficiais da Rússia estão ameaçando proibir importações de carne brasileira devido ao uso de ractopamina. Entretanto, oficiais brasileiros não receberam nenhum aviso oficial do Governo da Rússia referente a essa possibilidade. Além disso, a UE está ameaçando restringir as exportações brasileiras de carne também devido à aprovação pelo Governo brasileiro do zilpaterol e da ractopamina. O Governo brasileiro está elaborando um plano de segregação para apresentar aos oficiais da UE. Nesse meio tempo, o Governo brasileiro entrou em um acordo com duas companhias dos Estados Unidos que produzem esses aditivos para evitar que vendam esses produtos no mercado brasileiro até que o plano seja executado.


Fonte: Site BeefPoint

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