2/10/2012
Começa a segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa

O segundo ciclo da vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa já está em curso no País. Na região da Calha do Rio Amazonas e no Arquipélago de Marajó, no Pará, a vacinação já foi concluída, processo que se encerrou no último dia 15 de setembro. A partir dessa data, os estados têm 30 dias para enviar seus relatórios ao Ministério da Agricultura (Mapa).

As próximas regiões a vacinarem serão Roraima, com início em 1º de outubro, Rondônia e Amapá, no dia 15. Em virtude das condições ambientais e de manejo do rebanho no Amapá, a imunização no Estado é realizada anualmente desde 2009, com duração de 45 dias.

A imunização no restante do Brasil está prevista para iniciar no dia 1º de novembro. A exceção é o Estado de Santa Catarina, que constitui uma zona livre da doença sem uso da vacinação. A região do Pantanal de Mato Grosso do Sul será a última a finalizar o processo, em 15 de dezembro. A previsão do Ministério é de vacinar cerca de 150,5 milhões de bovinos e bubalinos ao longo dessa fase.

O agravamento da seca no semiárido nordestino preocupa o Mapa. Conjuntamente com os representantes dos estados, técnicos do ministério pretendem implementar ações estratégicas para evitar o comprometimento da cobertura vacinal na região.

Na maioria das unidades federativas, os rebanhos bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados. Já na Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul (exceto zona de fronteira e Pantanal) Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal apenas os animais com idade abaixo de 24 meses serão imunizados.

O Mapa orienta os produtores rurais para que respeitem os cuidados para a correta imunização dos bovídeos. As recomendações são: vacinar dentro do período estabelecido; adquirir vacinas em revendas autorizadas; conservar em temperatura correta (de 2 a 8°C) até o momento da aplicação; injetar na região da tábua do pescoço com agulhas e seringas em bom estado e limpas; e manejar os animais com o mínimo de estresse e nos horários mais frescos do dia. Após o término da vacinação, a declaração deve ser apresentada nos escritórios do serviço veterinário oficial no prazo estabelecido em cada estado.

Fonte: Revista Globo Rural

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