5/4/2006
Efeito “cascata” da Exposição beneficia outros setores econômicos


A expectativa da Sociedade Rural do Paraná é pelo menos repetir o volume de comercialização do ano passado, quando foi registrado R$ 160 milhões em vendas de animais, automóveis e utilitários, máquinas e implementos agrícolas. Este número considerou também – por amostragem – o volume de vendas dos restaurantes, lanchonetes, parque e toda a área industrial e comercial. O presidente da entidade, Edson Neme Ruiz, acredita que o setor automotivo, mesmo com a queda de renda sazonal do agricultor, deverá seguir a performance dos últimos meses e puxar as vendas durante o período da feira.

Quem vier de fora e tiver se hospedar em Londrina nos próximos poderá contar com a “reserva técnica” mantida pelos 43 estabelecimentos da cidade, que todos os anos aguardam a realização da exposição. Segundo o superintendente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Alzir Bocchi, o motivo da feira ser tão aguardada é que ela significa ocupação de 100% dos 6,2 mil leitos por um período prolongado. Trata-se do maior evento do calendário turístico da cidade, que fortalece a economia regional com efeito em cascata.

“Nossos restaurantes praticamente se transferem para o parque”, define o superintendente, comentando sobre a área de alimentação da feira, que registra grande participação de empresas locais. O presidente da Associação Comercial (Acil), Augusto Rapcham, afirma que não dá para pensar a cidade sem a feira, uma tradição de quase meio século. “Certamente é o evento de maior impacto positivo, mas não dá para quantificar; na verdade a feira se confunde com a nossa história”, elogia Rapcham.

O presidente da Acil afirma que é interessante observar a participação de diferentes segmentos dentro do parque, das empresas de alimentação, segurança, locadoras de veículos, decoração, vestuário até dos bares e boates que se instalam no parque durante onze dias. “É uma festa democrática; um evento que reúne atrações para todas as classes sociais”, define ele.

A diretora executiva do Londrina Convention Bureau, Maite Uhlmann, afirma que a feira representa um “guarda-chuva” com vários eventos simultâneos: shows, circuito de rodeio e toda a programação técnico-científica programada para os próximos onze dias. “Isto firma a cidade como um pólo de agronegócios”, afirma.

De acordo com Maite, a Exposição também representa a oportunidade de levar a marca Londrina para fora. No entanto ela entende que o ideal seria um comprometimento ainda maior por parte da população e do setor empresarial. Ela compara com a Oktoberfest de Blumenau (SC) e o Rodeio de Barretos (SP), onde existe toda uma participação popular, ou seja, toda a cidade envolvida 100% com estas festas.

“A feira é o evento oficial da cidade. É preciso provocar um grande movimento onde todos estejam envolvidos”, defende a diretora do Convention Bureau.

Aproveitando a feira, pelo quarto ano seguido o Armazém da Moda promove a Expo Jeans. A proposta dos lojistas é aproveitar o clima country da cidade para alavancar vendas. O gerente geral do Armazém, Edgar Fengler, afirma que no ano passado, as vendas de abril em algumas lojas chegaram a superar as de maio, considerado o segundo período mais importante do varejo, impulsionado pelo Dia das Mães. Para complementar a promoção, vitrines e hall de entrada do shopping receberam decoração estilo country. Ainda de acordo com o gerente, até um touro mecânico foi instalado para que visitantes e consumidores possam treinar as habilidades.(fonte: Assessoria de Imprensa - SRP)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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