18/6/2012
Rio +20: ABCZ afirma que produção deve ser analisada de forma heterogênea

Em palestra no espaço Agro Brasil, superintendente da entidade ressalta importância das diferenças regionais e culturais nas avaliações da produção agropecuária


“Não se pode falar em produção agropecuária no Brasil de forma homogênea. Por conta das dimensões deste país, há que se considerar as diferenças de clima e solo, culturais, de desenvolvimento, além da vocação de cada região.” O alerta foi feito pelo superintendente de Marketing e Comercial da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), João Gilberto Bento, durante sua palestra no debate Como a Agropecuária Brasileira Gera e Distribui Riqueza Respeitando a Natureza, realizado em parceria no Espaço Agro Brasil, organizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e a Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha (Febrapdp), neste domingo (17/6), no espaço Agro Brasil da Rio+20. Segundo Bento, generalizar os índices de desempenho com dados médios nacionais, por exemplo, dificulta mostrar a realidade.

Em sua apresentação, o superintendente contou um pouco sobre a história da ABCZ e a abrangência do trabalho da entidade, sobretudo no que diz respeito a orientação e assistência aos produtores. O melhoramento genético é uma das prioridades. “Temos trabalhado de forma a democratizar o acesso a touros de padrão de qualidade mais elevado, pois além de potencializarem o desempenho do rebanho, contribuem para a padronização da produção”, explica Bento. “O atendimento seria ainda mais amplo se o pecuarista tivesse mais facilidade na hora de obter um financiamento.”

O superintendente da ABCZ também falou sobre como arborização e o manejo adequado das pastagens colocam a pecuária em uma situação favorável quanto a mitigação da emissão de gases do efeito estufa. “Se o capim tem boa qualidade e é bem manejado, otimiza o sequestro desses gases e reduz o tempo de permanência dos animais no pasto”, justifica Bento. Associado ao plantio de árvores, o processo é ainda mais eficiente. Na medida certa, o sombreamento favorece o bem-estar do gado e das plantas, além de se tornar uma nova atividade econômica para a fazenda, com a comercialização de madeira. O executivo acrescenta que essa é uma tendência crescente e natural, pois os pecuaristas dependem do meio ambiente. “A evolução da produção pecuária e a preservação da natureza estão diretamente relacionadas, pois tudo o que o setor precisa fazer para ser eficiente, competitivo e rentável, também garante que seja ambientalmente sustentável.”

Terça-feira (19/6) – A ABCZ também tem presença confirmada no painel Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, dentro da programação do Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana. Na tarde do dia 19, terça-feira, o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, será um dos debatedores do painel Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade no Setor de Carnes.

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Fonte: ABCZ

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