19/4/2012
Tristeza Parasitária Bovina

A tristeza parasitária atinge também bovinos adultos com histórico de problemas orgânicos, que lhes quebraram a resistência ou que estejam submetidos à condição de estresse. O primeiro sintoma é febre intensa que varia entre 40ºC e 41ºC, acompanhada de sonolência, apatia, diminuição do apetite e pelame arrepiado.
Prof. Dr. Eduardo Harry Birgel Junior

Popularmente conhecida como tristeza bovina ou tristeza parasitária, a anaplasmose e a babesiose determinam um quadro sintomático caracterizado por febre, anemia, icterícia e apatia. Em nosso País, essas enfermidades são transmitidas pelo carrapato. A anaplasmose pode ser, ainda, transmitida mecanicamente por insetos hematófagos ou por instrumentos contaminados com sangue.
A anaplasmose e a babesiose acomete, principalmente, bovinos criados em regiões nas quais as condições climáticas permitem o desenvolvimento do vetor dessa enfermidade, o carrapato do gênero Rhicephalus (Boophilus) microplus. Essa doença parasitária aflige frequentemente bezerros desmamados, entre 4 e 10 meses de vida. Nessa fase, a proteção conferida pela mamada do colostro já deixou de existir e, solta no pasto, a bezerrada passa a sofrer infestações crescentes por carrapatos. É necessário que o bezerro desenvolva suas defesas orgânicas para não adoecer.
A imunidade conferida pelo Anaplasma e a pela Babesia é diferente daquela observada nas infecções bacterianas e virais ou daquela observada após as vacinações. Para que ela ocorra existe a necessidade da presença do parasita circulando no sangue dos animais. A presença do Anaplasma e da Babesia no sangue estimula as defesas orgânicas do animal, gerando um estado de equilíbrio, onde uma pequena carga parasitária determina um estímulo e uma resposta de defesa orgânica que controla o número de parasitas existentes.


Fonte: Portal DBO

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