5/4/2012
Febre aftosa: Estados iniciam inquérito em busca do avanço da zona livre

Campanha de vacinação nas seis unidades participantes do inquérito, prevista para começar em maio, será transferida para junho.

As etapas do inquérito soroepidemiológico que poderá ampliar a área livre de febre aftosa no Brasil foram definidas e começarão a ser executadas nos próximos dias.

Os aspectos envolvidos nessa ação foram apresentados e discutidos durante dois dias por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representantes dos serviços veterinários estaduais e das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) dos seis estados que participarão inicialmente da avaliação – Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco e Piauí.

Ao final, foi definido o cronograma de trabalho. O encontro se encerrou nesta quarta-feira, 4 de abril, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.As primeiras atividades serão a organização das equipes e o treinamento dos técnicos que participarão dos trabalhos nos estados.

Ambas ocorrerão ainda no mês de abril. O cronograma segue com ações – como visita prévia às propriedades, colheita de amostras, inspeção clínica e testes laboratoriais – até outubro, quando serão analisados os resultados e avaliado, junto com outros dados operacionais dos serviços veterinários estaduais, se o bloco poderá ser reconhecido como livre de aftosa com vacinação.

Durante a reunião também ficou acertado que a primeira etapa da vacinação nos seis estados, prevista para iniciar no dia 1º de maio, será transferida para 1º de junho. A decisão foi tomada para que os técnicos dos serviços veterinários oficiais possam, antecipadamente, visitar todas as propriedades que terão recolhimento de amostras e serão monitoradas durante o inquérito.

O objetivo é orientar os produtores sobre os procedimentos que eles deverão cumprir no período, como a proibição de vacinar os animais até a conclusão dos estudos a campo. A segunda fase da campanha, programada para novembro, segue sem alteração.

“Reforçamos que todos precisam se engajar para que o cronograma previsto seja cumprido. O inquérito é uma etapa indispensável para um futuro reconhecimento da região como zona livre de febre aftosa, que beneficiará a todos. Ele exigirá um esforço adicional dos serviços veterinários oficiais, pois irá transcorrer em paralelo às atividades normais, e a importante participação do produtor”, destaca o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), Plínio Leite Lopes.

Fonte: Sou Agro

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