4/4/2012
FIESP sedia reunião sobre perspectivas do setor de carnes

As “Perspectivas do Setor de Carnes, Mercado Interno, Exportações, e Situação Sanitária” foi tema de reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, que contou com a participação de deputados federais, especialistas, empresários e conselheiros da federação, entre eles, o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, nesta segunda-feira (02/04), na sede da entidade, em São Paulo/SP.
A apresentação sobre o setor bovino ficou a cargo do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. Na ocasião, Camardelli salientou que no mercado de carne bovina, câmbio, mercado e matéria-prima formam os três pilares do processo de remodelação dos negócios no setor. “Precisamos nos adequar ao novo ambiente de negócio, e para isso é necessária uma nova legislação”, afirmou o representante da Abiec.
Os principais mercados da carne brasileira são China, Rússia e União Europeia. E os mercados em atualização estão no México, Estados Unidos, Japão, Indonésia, Coreia do Sul e Taiwan. Camardelli apresentou como estratégias a necessidade de reorientação da defesa sanitária, o fortalecimento da relação município/estado, adido agrícola, negociações internacionais e o avanço nas modificações do sistema de inspeção. “Existe uma grande dificuldade em relação ao que falam do que é clandestino ou não, e não fiscalizado”, analisou o presidente da Abiec, ao dizer que todo frigorífico municipal, estatal ou federal tem o responsável técnico inscrito no conselho de veterinária.
“Estamos realizando um trabalho que pela primeira vez fará leitura de quanto representa o não fiscalizado estadual, municipal ou federal, e esse trabalho está sendo conduzido por um grupo que envolve a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e empresas da Abiec, e seria importante que isso fosse consolidado de alguma maneira aqui”, sinalizou Camardelli.
Em seu entendimento, é oportuno que a Fiesp, por meio do Cosag e junto com outras entidades, "sugira uma Lei federal que obrigue a colocar dados estatísticos de volumes de abate, ou seja, tudo o que os outros países fazem sem que haja ‘caixa preta’, que favorece diagnósticos particulares", considerou.


Fonte: ABCZ

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