14/2/2012
Código Florestal: deputados podarão artigo 1º do texto do Senado

O militante ambientalista que escreve na Folha de São Paulo, Claudio Ângelo, informou hoje que os deputados deverão derrubar o artigo primeiro do texto de reforma do Código Florestal aprovado no Senado. Se os deputados derrubarem o artigo, volta a redação dada pelo deputado Aldo Rebelo. Essa foi uma das sugestões feitas por este blogger aos deputados: Henrique Eduardo Alves. Guardem esse nome. Ele pode salvar a agricultura brasileira.

Todo artigo primeiro de qualquer lei tem o objetivo de definir o escopo da lei. O texto de Aldo Rebelo definiu de forma objetiva o escopo de texto de reforma do Código Florestal dizendo apenas que lei tratara das áreas de preservação dentro dos imóveis rurais. Entretanto, no Senado, por sugestão dos ambientalistas delegados pelo Ministério do Meio Ambiente para assessorarem os senadores, o texto foi substituído por outro de cunho ambientalista. A redação do Senado deu ao Código Florestal uma atribuição que não é dele, mas de todo o arcabouço legal voltado para o meio ambiental vigente no Brasil hoje.

A decisão dos deputados é acertada. Vejamos as outras alterações propostas. Haverá amanha cedo uma reunião entre o novo relator da matéria na Câmara, Paulo Piau, e a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Manifestação contra reforma do Código Florestal é adiada por falta de manifestante

A ONG ambientalista SOS Mata Atlântica divulgou nota no dia de hoje adiando a manifestação contra a reforma do Código Florestal. A manifestação estava programa para hoje, mas em função do mal tempo apareceram apenas meia dúzia de ambientalistas pingados da própria da ONG. A organização do evento decidiu transferir as atividades para o próximo dia 26/2 (domingo) com a mesma programação. Se não garoar.

Em tempo, no ano passado os produtores rurais fizeram uma grande manifestação em Brasília. Mais de 25 mil produtores compareceram. No final do dia caiu uma tempestade. Ninguém arredou pé. Ficaram todos os 25 mil lá, debaixo de chuva, lutando pelos seus direitos.

Essa é a diferença entre uma manifestação real, legítima, coerente, com bases sólidas na sociedade e a brincadeira virtual que as ONGs estão promovendo contra a agricultura nacional.


Fonte: AgroNotícias

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