26/1/2012
Dificuldade no escoamento e pouca demanda provocam lentidão no mercado do boi gordo

Preços estão em queda no atacado e frigoríficos têm dificuldades no agendamento de abates.

Agentes do mercado pecuário consultados pelo Centro De Estudos Avançados Em Economia Aplicada (Cepea) têm considerado os negócios “travados” ao longo deste mês. A grande dificuldade de escoamento e a demanda ruim têm sido os principais fatores de baixa sobre o mercado do boi gordo.

Devido à restrição de oferta, as escalas de frigoríficos seguem bastante curtas. Assim, algumas unidades de abate, às vezes, iniciam a semana precisando comprar animais para abate nos dias seguintes. Os preços da carne em baixa, no entanto, limitam as aquisições por parte de frigoríficos.

Como a disponibilidade de animais para abate é, de fato, baixa, os ajustes oferecidos pela indústria para a arroba do boi não têm facilitado muito os agendamentos. Entre 18 e 25 de janeiro, o indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa subiu 0,47%, a R$ 99,69 nessa quarta, dia 25.

No atacado, preços da carne despencam pela quarta semana

O mercado atacadista de carne bovina sem osso segue em queda pela quarta semana seguida em São Paulo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, considerando todos os cortes, a desvalorização é de 1,6% – com os cortes de traseiro puxando fortemente o mercado para baixo.

A maior desvalorização dos últimos sete dias foi para a picanha, 3,2%. Desde o início do mês a queda é de 17,0%. As vendas só devem melhorar a partir do início do próximo mês.



Fonte: Ruralbr

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