27/3/2006
Está aberta a Temporada 2006 do Circuito Boi Verde


Para a Temporada 2006 estão previstas 20 etapas em oito estados (MS, MT, GO, SP, ES, TO e MG), além de uma etapa no Paraguai, todas dentro do novo regulamento. A partir deste ano, os pecuaristas estão disputando apenas um campeonato: o “Melhor Lote de Carcaças”. A avaliação dos “Lotes in vivo”, feita em 2005, é considerada como uma pré-classificação para o novo sistema de Julgamento de Carcaças. A avaliação da “Melhor Carcaça” foi abolida porque ela premiava a qualidade de apenas uma carcaça, desconsiderando as demais do lote. "A idéia é valorizar e preconizar a qualidade em larga escala, pela uniformidade", explica Eládio Curado Filho, gerente de produto do Programa de Qualidade Nelore Natural e coordenador do Circuito.

Algumas pontuações e ponderações sofreram alteração, mas nada de muito significativo. "As premiações agora estendem-se até o 8º colocado”. O que muda radicalmente é a forma de disputa do campeonato do circuito. A nota que o lote obtém na etapa, agora será multiplicada por um índice que leva em conta o número de animais participantes da respectiva etapa e também por um índice que considera o número de animais que o criador levou a julgamento. “A grosso modo, a idéia é valorizar as etapas com maior número de animais e os criadores que levam lotes grandes”, informa Eládio. “Quanto mais animais na etapa, maior é o desafio a que o vencedor foi submetido, portanto ele deve ser valorizado”.

“O Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças é uma excelente ferramenta para o produtor de carne. Os animais são avaliados e ele recebe orientações de como produzir com qualidade. E para atingir os padrões exigidos é necessária a utilização de tecnologias que aumentem a produtividade e, consequentemente, a lucratividade da atividade pecuária. Os pecuaristas entenderam isso e a prova é o expressivo crescimento do circuito”, reforça o zootecnista Juliano Sabella, coordenador de marketing de gado de corte da Tortuga.

Campeonato - O Circuito Boi Verde é a maior competição do gênero no País e visa o atendimento das exigências do mercado da carne. Durante a disputa, o pecuarista toma contato direto com as práticas de produção e industrialização de carne de qualidade. O CBV permite também o mapeamento do desempenho frigorífico dos animais da raça no Brasil e países vizinhos, além de proporcionar a troca de experiências e a valorização dos pecuaristas que se destacam no programa. A iniciativa ainda cumpre a função de orientar os produtores sobre a importância dos lotes padronizados, em relação a raça, sexo, idade, peso e acabamento.

O padrão ideal esperado é que os animais sejam jovens, com no máximo seis dentes incisivos permanentes (até 3 anos), tenham cobertura de gordura variando entre 3 a 8 milímetros de espessura, bem distribuída na carcaça, e peso entre 17 a 19 arrobas ou 255 a 285 quilos de carcaça quente, baixo desvio padrão e sem contusões graves. A condição para participar é que o animal seja macho castrado da raça nelore, o mais jovem possível, com peso vivo de 480 a 510 quilos (cerca de 18 arrobas). Quanto mais jovem, maior a premiação do animal no quesito idade. Porém, destaca Eládio, o mais importante no concurso é que o animal seja equilibrado com peso adequado e boa cobertura de gordura.

Etapas iniciais: As próximas etapas terão início em 27 de março, simultâneamente em Campo Grande/MS e Janaúba/MG, ambas no frigorífico Independência Alimentos.(fonte: ContatoCom - Comunicação Integrada)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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