10/8/2011
Ucranianos comerão mais carne bovina brasileira

País do leste europeu anuncia liberação para compra de carne de mais quatro frigoríficos nacionais.

Enquanto a Rússia mantém o embargo à carne bovina brasileira, os ucranianos estão ampliando a lista de frigoríficos habilitados a vender carne de boi para eles. Nesta terça-feira (09/08), o Ministério da Agricultura da Ucrânia anunciou que vai comprar a carne processada por pelo menos quatro empresas que ainda não faziam parte da lista.

De acordo com a Associação Brasileira dos Frigoríficos, a Abrafrigo, no ano passado o Brasil já havia exportado para a Ucrânia, país do leste europeu, 10,3 mil toneladas de carne bovina, num valor equivalente a US$ 38,3 milhões, o que representou 0.8% do total de exportações brasileiras no período. As estimativas de vendas a partir da inclusão de mais quatro frigoríficos à lista, porém, ainda não foi divulgada. Os frigoríficos habilitados às exportações foram o Tatuibi, que pertence à Rodopa Alimentos, de Limeira (SP), o Mafripar, no Pará, Frigon, do grupo Irmãos Gonçalves, de Rondônia, e o Barra Mansa, de Sertãozinho (SP).

Péricles Salazar, presidente executivo da Abrafrigo, acredita que até o final do ano, mais países abram seus mercados para a carne brasileira. A entidade, segundo ele, trabalha algumas estratégias para a ampliação dos mercados no exterior, principalmente visando a inserção dos pequenos e médios frigoríficos no comércio internacional. "Há mudanças no cenário de vendas para a Ucrânia que podem auxiliar no aumento das negociações, pois recentemente o país fez a unificação dos serviços veterinários de importações de carne com a Rússia e a Bielorrúsia", disse Salazar.

A meta da Abrafrigo é habilitar mais plantas brasileiras para exportações principalmente para países do Leste Europeu, Sudoeste da Ásia e Oriente Médio. "Uma das grandes conquistas que já tivemos foi a abertura do mercado na África do Sul para a carne brasileira. O consumo naquele país aponta receptividade ao produto brasileiro", diz o executivo.




Fonte: Portal Revista Rural

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