27/3/2006
Protocolo dará apoio para o cultivo de oliveira no RS


Participaram do ato o presidente da Emater/RS, Caio Rocha, o presidente da Câmara de Comércio Portuguesa, Joaquim Firmino, o diretor técnico da Emater/RS, Ricardo Schwarz, o coordenador da área de fruticultura da Embrapa, Enilton Coutinho, e representantes do sistema de crédito.

O presidente da Emater/RS informou que o convênio não se resume a produção de oliveiras, mas que deverá se expandir para outras culturas como a pêra Rocha. "O comércio complementar de frutas e hortaliças como forma de aproveitar a entressafra nos dois Países também será incentivado" afirmou Caio Rocha. "Será uma soma de esforços entre a pesquisa e a extensão rural no intercâmbio de conhecimentos importantes. Iremos colher em breve muitos frutos dessa parceria". Já Ricardo Schwarz lembrou a preocupação da Emater/RS-Ascar em buscar alternativas para o agricultor familiar. "Existem no Rio Grande do Sul algumas iniciativas na produção de oliveiras, mas temos de avançar mais nessa área", salientou o diretor.

O protocolo dará andamento as pesquisas que já vem sendo desenvolvidos junto a Embrapa - Clima Temperado e a Epagri/SC na avaliação fisiológica de cultivares de oliveira mais apropriadas para o sul do Brasil. Conforme o coordenador da área de fruticultura da Embrapa, Enilton Coutinho, 100% dos produtos derivados da oliveira consumidos no País são importados e movimentam aproximadamente US$ 800 milhões. "O Projeto Int... e Avaliações de Oliveiras no sul do Brasil está avaliando os melhores materiais e a Emater/RS-Ascar irá colaborar na identificação de pólos de produção. Mas o projeto é inovador por estarmos envolvendo várias entidades que não tinham um contato muito estreito", salientou Coutinho.

As potencialidades de mercado para a produção dos derivados de oliva são grandes. Segundo Joaquim Firmino apenas 10% da população mundial consome azeite de oliva e 50% do azeite consumido no RS é proveniente da Argentina que tem condições semelhantes de clima e de solo para o cultivo. "Esse alimento é utilizado desde a antiguidade e representa longevidade e qualidade de vida. É petróleo puro! E se tornará uma opção de investimento que afetará a economia do estado", afirmou Firmino. (fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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