22/3/2006
DuPont investe em pesquisas e novas estratégias para ampliar utilização de silo-bolsa no País

Presente entre as maiores empresas do agronegócio nacional, a divisão Agricultura & Nutrição da DuPont do Brasil comemora os resultados colhidos com o lançamento do silo-bolsa Silox™ no ano passado.

Mais: a empresa acredita que a utilização dessa tecnologia de armazenagem tende a ganhar impulso no Brasil e por isso investe em novas estratégias de mercado para a difusão do novo conceito de armazenagem que é capaz, por exemplo, de substituir com sucesso e significativa redução de custos o emprego dos tradicionais, gigantescos e caros silos metálicos.

De acordo com a DuPont, no ano passado apenas 1% da produção nacional de grãos – soja, milho, trigo e arroz, sobretudo – foi armazenada em silos tipo bolsa, enquanto na Argentina esse índice chegou a 30%, o que sinaliza que há muito espaço ainda para o crescimento do mercado de silo-bolsa no País.

Mesmo assim, a companhia considerou positivos tanto os resultados de vendas de seu produto, num comparativo com os concorrentes, como a aceitação de Silox™ nas principais regiões agrícolas do País.

Também motivam a empresa o conhecido déficit de armazenagem de grãos, hoje estimado em 38 milhões de toneladas e a inexistência de novos projetos para a construção de silos tradicionais no País – devido, principalmente, ao caráter “nômade” da agricultura brasileira, segundo acredita a gerente de produto da DuPont, Verônica Gaviolle.

“Eu não tenho dúvidas de que num período de agora a cinco anos o mercado de silo-bolsa será uma realidade bem diferente da de hoje, com explosão de vendas e mudança radical nos meios de armazenagem”, resume a executiva.

A praticidade, o preço acessível e os benefícios associados ao silo-bolsa serão os principais impulsionadores dessa mudança, segundo Verônica.

Características e benefícios - Silox™, o silo-bolsa da DuPont, apresenta as características de um túnel, construído em polietileno de alta densidade, em três camadas – duas interiores, de cor preta e uma externa, de cor branca - à base de dióxido de titânio marca Ti-Pure®, da própria companhia.

Essa constituição assegura ao produto, por exemplo, melhores condições de resistência mecânica e proteção contra raios solares, os mesmos que ressecam as lonas plásticas de qualidade inferior - ainda empregadas em muitas propriedades rurais - e deterioram os grãos armazenados sob elas.

“As propriedades de Silox™ impedem a entrada e a proliferação de fungos e insetos ao reduzir a concentração de oxigênio em seu interior”, afirma Verônica.

De acordo com ela, cada unidade de Silox™, com 60 metros de comprimento, tem capacidade para armazenar 180 toneladas de grãos, equivalentes a 3 000 sacas.

“Sua montagem é simples e requer somente o emprego de uma máquina embolsadora, que conduz os grãos para dentro do túnel de maneira prática e rápida”, explica ela.

Mas o que mais tem seduzido os produtores na adesão ao silo-bolsa da DuPont é o baixo custo de armazenagem em comparação aos silos tradicionais. Nestes, a conta fica em torno de R$ 3 por saca, contra R$ 0,80 do Silox™.

“O produto também permite ao empresário rural acondicionar os excedentes de sua produção e mantê-los no interior da propriedade, como se fosse uma poupança, à espera de melhores condições de negociação”, acrescenta Verônica.



Há ainda a possibilidade de o produtor ter facilitado o trabalho de ‘segregação’ dos grãos, separando-os por tipos de híbridos e variedades - como grãos convencionais e transgênicos, milho duro e milho mole, por exemplo.



“Naquelas regiões onde as vias de transporte têm problemas, o agricultor ganha a opção de esperar pela diminuição de custos de frete antes de escoar a sua produção”, complementa Verônica. “Há casos envolvendo a venda de grãos na entressafra nos quais o produtor não gastou com o frete, já que as traddings se responsabilizaram pelo transporte. Com essa diferença de custos, o produtor já teria coberto a aquisição do silo-bolsa”, enfatiza a executiva.

Verônica assinala ainda que a DuPont está intensificando seus esforços de marketing para atrair os produtores de milho safrinha e sorgo ao silo-bolsa. “Geralmente, os armazéns tradicionais disponíveis priorizam a armazenagem de soja”, explica ela.

Chancela oficial – Do ano passado para cá, a DuPont firmou convênio com a Universidade Federal de Viçosa e com o Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem, duas das mais respeitadas instituições ligadas ao agronegócio no Brasil, para a realização de estudos técnicos envolvendo Silox™.

Lideraram esses ensaios os renomados professores Daniel Queiroz Leda Faroni. Os testes aconteceram em diferentes locais, como as regiões de Sorriso (MT), Uberlândia (MG) e Ponta Grossa (PR).

“Diferentes grãos foram armazenados em diferentes condições climáticas, em períodos de 90 dias a 180 dias”, resume Verônica. “A qualidade dos grãos permaneceu inalteradas em todos os locais”, finaliza a executiva da DuPont.

A DuPont é uma das líderes nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas e soluções em Biotecnologia. Com mais de 200 anos de existência, cultiva a ética nos negócios e comercializa uma linha completa de produtos como fungicidas, inseticidas, acaricidas e herbicidas - além de maturadores e silos para grãos secos -, utilizados em todas as culturas: arroz, milho, soja, trigo, cana-de-açúcar, citros, algodão, horticultura e fruticultura, café, feijão e outras.

A companhia também dispõe de uma ampla e exclusiva gama de serviços, como o conceito Maxi Safra - que abrange a uma rede de opções de serviços -; DuPont Atende, DuPont Acerta , DuPont Certifica; e, DuPont Financia, entre outros. Mais informações: www.dupontagricola.com.br






Fonte: Clube do Fazendeiro

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