11/2/2010
Carne bovina: Abiec prevê ações promocionais na África do Sul durante a Copa


"Voltamos ao status pré-aftosa", disse Otávio Cançado.

Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Otávio Cançado, a África do Sul era o único país que mantinha o embargo às importações de carne bovina brasileira. As compras do Brasil foram suspensas em 2005, após o registro de focos de aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

"A África do Sul era o último país que faltava abrir para o Brasil por conta daquele evento. Voltamos ao status pré-aftosa, com o mesmo número de mercados daquela época ou até mais, porque nos últimos anos conquistamos outros", disse Cançado ao "Jornal do Comércio".

Segundo ele, a Abiec já estava de olho no mercado sul-africano e discutia com a Agência Brasileira de Promoção e Exportação e Investimentos (Apex) que tipo de ação os exportadores poderiam promover durante a Copa do Mundo, já que a entrada da carne brasileira no país estava proibida. "Agora, poderemos fazer a nossa promoção comercial sem problemas. Vamos fazer um churrasco na Copa", brincou.

Com permissão para apenas comprar carne industrializada do Brasil, no ano passado a África do Sul importou 297 toneladas de carne brasileira (equivalente carcaça), o equivalente a US$ 353 mil, de acordo com dados da Abiec. Segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a África do Sul importou 10 mil toneladas de carne bovina em 2009 (em equivalente carcaça) e deve comprar 12 mil toneladas em 2010.

A China importou seis mil toneladas no ano passado. Além disso, o consumo per capita no país africano é mais desenvolvido do que no país asiático, situando-se em 13,9 quilos por habitante em 2009, ante 5,9 quilos por habitante na China. Para 2010, a projeção do USDA é de um consumo per capita de 14,1 quilos por habitante na África do Sul.


Fonte: Portal DBO

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