16/3/2006
Boi gordo: Mercado futuro estadual contabiliza 500 contratos


Hedge são operações feitas para prevenção das variações de preços, serve de salvaguarda.

Esses números foram passados ontem por Luciano Vaccari, analista do CentroBoi, durante o seminário “Os desafios da pecuária e as modernas formas de comercialização”, promovido pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e Federação da Agricultura do Estado (Famato). Segundo o analista, quem deixou de travar preço e ignorou o hedge perdeu 26% no acumulado dos últimos 12 meses.

De acordo com Vaccari, até agora 72 pecuaristas mato-grossenses já utilizaram a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para efetuar vendas pelo mercado futuro.

Cerca de 80% dos pecuaristas que já adotaram este mecanismo de comercialização situam-se nas regiões de Campo Novo dos Pareci, Tangará da Serra e Cáceres.

“São as regiões que mais evoluíram neste setor e que apresentam grande potencial de comercialização por meio do mercado futuro. Esperamos que outras regiões também sigam o exemplo destes produtores, que nada mais querem do que proteger preços e garantir bons negócios com a venda de seus produtos”, afirma Vaccari. E completa: “A grande diferença dos contratos a termo para o futuro é o ajuste diário das operações”.

A tendência, na opinião do analista, é de que os produtores utilizem o mercado futuro com freqüência cada vez maior porque é o único que oferece proteção de preço e segurança entre vendedores e compradores.

“Nossa expectativa é de que, até julho, o volume de contratos pelo Estado passe de mil, com previsão de comercialização de cerca de 20 mil animais e operações de R$ 18,7 milhões”. (fonte: Diário de Cuiabá)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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