16/3/2006
Vacina transgênica para combater a febre aftosa:

Hoje, na Argentina, o INTA, por meio do seu Instituto de Virologia, está desenvolvendo diversos estudos relacionados às enfermidades que afetam o gado. A área de diagnósticos e a de produção de vacinas são as que mais vêm se destacando", afirmou Andrés Wugdorovitz, que coordena a área de desenvolvimento de vacinas do Instituto. Wugdorovitz informou aos presentes que já estão sendo desenvolvidas, na Argentina, uma vacina transgênica de alfafa contra a febre aftosa e outra contra o rotavírus.

Só neste ano, a Argentina pode perder até 20% de suas exportações de carne devido ao foco de febre aftosa registrado em fevereiro. As perdas equivaleriam a cerca de 120 mil toneladas. O Ministério da Agricultura, no Brasil, decidiu suspender as importações de animais vivos e carnes de toda a Argentina, e não apenas da província de Corrientes, situada a 280 quilômetros do Rio Grande do Sul, onde foi registrado um foco de febre aftosa.

"As pesquisas do Instituto de Virologia são voltadas para a detecção das necessidades dos produtores, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias para o setor agroindustrial do País", afirma o cientista. "No caso da febre aftosa, por exemplo, estamos trabalhando em prol da solução de um problema que afeta em cheio a economia argentina. Já finalizamos a primeira fase da pesquisa, que são os testes de laboratório", disse Andrés Wugdorovitz.

BiotecOEA

Hector Herrera trouxe aos participantes informações sobre o projeto BiotecOEA, que tem como objetivo fomentar e apoiar a pesquisa biotecnológica em 15 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Granada, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Trinidad e Tobago.

"Dentre os objetivos do projeto destacam-se o desenvolvimento de projetos de manejo de risco dos transgênicos, o fomento à inovação da indústria biotecnológica e a formação de uma rede de pesquisadores nacionais e internacionais de Biossegurança", afirmou Herrera.

Lionel Gil, cientista ligado à Universidade do Chile, e coordenador geral do projeto, declarou que "muito em breve, as pesquisas realizadas na área de biotecnologia serão reconhecidas como indicadores de desenvolvimento na América Latina". (fonte: Barcelona Soluções Corporativas)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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