28/9/2009
Representantes da pecuária no país intensificam rigor em pistas de julgamento

Com mudanças, pecuaristas podem ser punidos por irregularidades
O grande desafio da pecuária é reduzir a distância entre o que acontece em pista de julgamento e o rebanho que vai para o abate. Nos últimos dois anos as entidades que representam o setor estão agindo com mais rigor. No ano passado foi contratada uma empresa de auditoria para atuar nos principais criatórios do país. Os resultados estão aparecendo, tem pecuarista que pode ser punido por irregularidades.
Credibilidade e idoneidade são critérios cada vez mais perseguidos nas pistas de julgamento. A pecuária seletiva que desfila pelas exposições está em sintonia com o que o mercado busca. O rigor vem nos bastidores, começando pelo código de ética e pelo regimento interno dos jurados.

A mudança mais radical é com relação ao que acontece na fazenda muito antes dos animais chegarem na pista. A irregularidade mais grave foi descoberta em alguns criatórios onde os pecuaristas modificavam a data de comunicação do nascimento, uma montagem que tornava a concorrência desleal, já que o julgamento é racial e comparativo. A ABCZ e a Nelore do Brasil atacaram o problema com uma auditoria independente e os resultados estão aparecendo.

O processo nesta primeira fase está sendo finalizado, os pecuaristas que foram pegos tiveram tempo pra defesa e agora podem ser punidos e retirados do ranking. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu afirma que a maioria dos problemas é de ordem burocrática e a solução vem com um manual para os pecuaristas.

O que estava acontecendo em pista acabava desestimulando alguns pecuaristas que agora falam em retornar para pista com o rigor das auditorias e a certeza de uma concorrência em pé de igualdade


Fonte: Canal Rural

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