14/7/2009
Agronegócio: Ásia torna-se o principal importador do Brasil

Em junho, o continente asiático teve um crescimento de 79% na compra de produtos agropecuários.

Segundo o balanço divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a região foi responsável por 41,5% do total exportado em junho, contra 26% do mesmo mês do último ano. Os negócios entre Brasil e os países asiáticos levaram o continente a desbancar, por exemplo, a União Europeia, que diminuiu sua participação de 31,6% em junho de 2008 para 26,4% em junho de 2009. O Oriente Médio (38,7%) e África (10,6%) também tiveram variação positiva na compra de produtos do agronegócio.
Entre todos os países importadores do agronegócio brasileiro, a China mantém a liderança, pela compra de produtos no valor de US$ 1,9 bilhão, e no último mês, registrou notável crescimento de 102,9%. Esse valor é quase quatro vezes superior às vendas aos Países Baixos (US$ 524 milhões), que ocuparam a segunda posição no ranking; e cinco vezes mais do que as importações dos Estados Unidos (US$ 380 milhões), o terceiro colocado.
O Mapa ressalta ainda o excepcional aumento de 1.206% de vendas para a Índia (US$ 124,7 milhões), considerado o maior crescimento percentual em relação ao ano passado. Outros países que se destacaram pelas taxas positivas de importação do Brasil foram Irã (80,4%), Emirados Árabes Unidos (77,5%), Coreia do Sul (66,2%), Egito (53,5%), Arábia Saudita (52,2%) e Bélgica (15,7%).
Melhor resultado do ano - A balança comercial do agronegócio registrou, em junho, o melhor resultado do ano, com retomada do crescimento das exportações em dólar e superávit de US$ 6,6 bilhões, impulsionado pelo aumento dos embarques internacionais dos complexos soja (48,9%) e sucroalcooleiro (21,6%) e de fumo e seus produtos (54%). No último mês, as exportações totalizaram US$ 7,3 bilhões, o que representou aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2008, informa o Mapa. Em real, as exportações do mês de junho fecharam em R$ 14,3 bilhões e as importações, em R$ 1,4 bilhão, com saldo de cerca de R$ 12,9 bilhões.


Fonte: Portal DBO

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