11/3/2006
Goiás é considerado referência no combate à ferrugem asiática


A constatação foi do Centro Tecnológico de Pesquisas Agropecuárias (CTPA), durante abertura do treinamento dos técnicos envolvidos no programa Goiás Soja Protegida, no Centro de Treinamento da Agenciarural, no Campus II da UFG. A nova etapa do treinamento dos técnicos aconteceu em fevereiro e tem sido essencial para proteger e melhorar a produção agrícola do Estado.

Goiás conseguiu reverter uma situação caótica, não tendo hoje problemas maiores com a ferrugem. Esta condição privilegiada se deve às ações do Goiás Soja Protegida. Esse é mais um demonstrativo de que o Estado investe em todos os setores, e, como a agricultura é a base econômica da região, os esforços para proteger a produção têm se mostrado eficientes e se aprimorado para manter os altos níveis quantitativos e de qualidade dos produtos goianos ofertados ao mercado consumidor.

Eficiência – O programa tem mostrado sua eficiência junto ao setor produtivo, e por isso merece uma divulgação maior, para que todos os produtores possam se beneficiar do trabalho, coordenado pela Seagro com participação direta da Agenciarural, Agrodefesa, CTPA, Embrapa, Faeg e sindicatos rurais, e outras instituições do setor.

As principais medidas a serem tomadas pelos produtores de soja a fim de reduzir os prejuízos com a ferrugem asiática são o monitoramento e a eliminação da soja tigüera, que funciona como depósito de esporos, que permitem a reinfestação das lavouras pelo fungo. Outra medida que precisa ser tomada é a aplicação de fungicidas na dosagem recomendada e no momento certo.

Para auxiliar os produtores nessas tarefas, existem técnicos treinados nos escritórios da Agenciarural ou da agrodefesa e também da iniciativa privada. Os produtores devem colher amostras (folhas) das plantas e encaminhá-las a esses centros. Eles têm equipamentos com microscópio nos escritórios da Agrodefesa em Acreúna, Catalão, Buriti Alegre, Indiara, Iporá, Itaberaí, Palmeiras de Goiás, Pires do Rio, Rio Verde, Silvânia, Uruaçu, Porangatu e nos escritórios da Agenciarural em Santa Helena de Goiás, Jataí, Campo Alegre de Goiás, Goianésia e Formosa, regionais e cuja cobertura abrange todo o Estado.

Outros laboratórios estão na Associação de Produtores de Grãos de Mineiros; na Fesurv, em Rio Verde: UFG/Jataí; Fimes/Mineiros, Ulbra, em Itumbiara e Universidade Federal de Goiás; os laboratórios do Centro Tecnológico de Pesquisas Agropecuárias (CTPA) das unidades de pesquisa da Agenciarural e da iniciativa privada em Jussara e Bom Jesus de Goiás.

O processo de monitoramento da praga da soja dentro do Estado foi medida profilática tomada pelo governo com vistas a proteger uma das principais culturas de Goiás.

A ação partiu da idéias de que prevenir é melhor do que remediar. Procedimentos de aferição constante combinados aos de substituição de variedades mais sensíveis e que eram potenciais mantenedoras de nichos ambientais capazes de manter a doença foram medidas eficazes, funcionais e objetivas, que permitiram o controle da infestação pela ferrugem. No entanto, é necessario que produtores e técnicos se mantenham sempre atentos à ameaça da ferrugem da soja para mantê-la sob controle. (fonte: Diário da Manhã)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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