19/6/2009
São Paulo terá Selo de Qualidade para Pecuária de Corte

A 15ª Feicorte, que acontece até sábado (20/06), em São Paulo, reúne, nesta edição, 200 empresas e abriga 4.000 bovinos de 18 raças, provenientes de 1.200 criatórios de todo o País. Um dos temas tratados no evento é a criação do selo de qualidade “Padrão Paulista da Pecuária de Corte”.




A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está representada, no evento, pelos institutos Biológico (IB) e de Zootecnia (IZ), além da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). Além dessa atuação mais direta, estão em andamento estudos para a criação do selo de qualidade “Padrão Paulista da Pecuária de Corte”, conduzidos pela Secretaria. O selo de qualidade é parte do programa Sistema de Qualidade de Produtos Agrícolas, Pecuários e Agroindustriais, que visa à valorização e diferenciação dos produtos do agronegócio paulista, por meio da melhoria da qualidade, com vistas à certificação.



A certificação é um instrumento que vai ajudar no fortalecimento do programa estadual “Risco Sanitário Zero”, além de abrir caminho para novos selos de qualidade do gênero em setores como os de produção de leite, criação de avestruz e outras cadeias de produção. Já foram criados em São Paulo os selos de carvão vegetal, café, cachaça, suínos e algodão. Entre os produtos certificados, estão o café gourmet e superior (sete marcas com 19 produtos disponíveis) e duas granjas de suínos. Também está em discussão a certificação do café verde.



O selo, de adesão voluntária, foi implantado como parte de uma política voltada para a qualidade de produtos e serviços do setor agrícola, afirmam Rosana de Oliveira Pithan e Silva, Nelson Pedro Staudt, Maximiliano Miura e Marie Anne Najm Chalita, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta).



O objetivo desse sistema é fortalecer e dar maior competitividade ao produto paulista, estimular a segmentação e a exploração de nichos de mercado, o atendimento do consumidor, com a melhora da qualidade dos produtos e da renda do produtor e do agroindustrial. Assim, o Estado passa a atuar como gestor da certificação da qualidade alimentar, utilizando sua estrutura, serviços técnicos de terceiros e criando um selo que atesta a garantia de qualidade diferenciada e superior, ressaltam os pesquisadores.



A expectativa em relação ao uso do selo é de que o consumidor fique satisfeito com o produto certificado e se disponha a consumir outro produto com o selo, observam os pesquisadores do IEA. “Espera-se também que o selo faça com que o consumidor paulista prefira produtos do Estado de São Paulo”.




Fonte: Grupo Cultivar

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