27/5/2009
Pecuaristas devem ainda comprovar vacinação de 72 mil cabeças de gado/PR

O número corresponde a 40% do rebanho de 180 mil animais na região. Campanha de vacinação termina no domingo (31)

A campanha de vacinação contra febre aftosa termina no próximo domingo (31), mas os pecuaristas ainda não comprovaram imunização de aproximadamente 72 mil cabeças na região de Maringá. O número corresponde a 40% do rebanho de 180 mil animais na região. Mesmo assim, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) acredita que a vacinação efetiva seja um pouco maior, visto que os criadores têm ainda alguns dias para notificar a vacinação.

O levantamento preliminar é referente aos 29 municípios pertencentes ao Núcleo Regional da Seab em Maringá. Segundo José Vituri, supervisor regional de defesa sanitária animal, os produtores não costumam deixar para última hora, e faltando seis dias para o encerramento da campanha a estimativa é que 80% dos animais já tenham sido imunizados. “Só temos o controle da vacinação comprovada”, disse Vituri. De acordo com essa previsão, 36 mil cabeças devem ser vacinadas durante essa semana.

No Paraná a média de comprovação se mantém equilibrada em todo o estado.

Nova metodologia

O Paraná pretende imunizar durante a campanha 5 milhões de cabeças de gado até 31 de maio. São 40 anos de vacinação ininterrupta contra a doença, e neste ano inicia-se uma nova metodologia. Apenas animais com no máximo 24 meses serão imunizados. O lançamento oficial ocorreu na Fazenda do Cesumar, em Maringá.

Com a imunização apenas de bovinos e bubalinos com até dois anos de idade, somente metade do rebalho do estado será vacinada.

Para garantir que o pecuarista tenha tempo para se adaptar às novas regras, a Seab estendeu o prazo de vacinação em dez dias em relação aos anos anteriores. Até a última campanha, o produtor tinha 20 dias para imunizar os animais e mais dez dias para comprovar a vacinação. Agora, o prazo de vacinação encerra juntamente com o prazo para comprovação da vacinação, no final de maio.

Apesar de isentos da vacinação na primeira etapa da campanha, os pecuaristas continuam obrigados a declarar todo o rebanho junto às Unidades Veterinárias da Seab, inclusive os bovinos e bubalinos com mais de dois anos de idade. Para cada animal adulto não vacinado ou não declarado, o criador recebe multa de R$ 87,27, além de outras sanções administrativas.



Fonte: Portal Agrolink

Voltar