18/5/2009
Estação da seca marca início do combate aos carrapatos
Pecuaristas devem ficar atentos, pois a chegada da estação seca marca o início da aplicação de carrapaticidas no rebanho bovino, especialmente em relação aos bezerros. O alerta é feito pela equipe da Matsuda Vetecia.
“O início da estação seca, que abrange os meses de abril a setembro, deve marcar, também, o início da aplicação de carrapaticidas no rebanho bovino, principalmente em bezerros, pois esse é um período favorável ao desenvolvimento das fases do carrapato”. O alerta é do médico veterinário Gustavo Máximo Martins, técnico responsável pela Matsuda Vetecia, laboratório farmacêutico vinculado ao Grupo Matsuda, para quem situações de temperaturas elevadas durante o dia e baixa umidade, “provocam rapidamente a morte das larvas dos carrapatos, além disso, ocorre um baixo percentual de incubação de ovos, tornando a época a mais adequada para se combater o carrapato e impedir seu ataque ao gado”.
O veterinário da Vetecia explica que, embora o desenvolvimento das larvas do carrapato varie de acordo com as diversas regiões do País, “sua sobrevivência está diretamente influenciada pelas condições climáticas de temperatura e umidade”. E é justamente quando a temperatura elevada está aliada à baixa umidade, segundo Martins, “que ocorre a diminuição das larvas no pasto. Essa condição desfavorável ao carrapato torna-se o melhor momento para combatê-lo, com um programa intensivo de aplicação de carrapaticidas”.
Os carrapatos, principalmente os da espécie Boophilus microplus, constituem um grave problema para os pecuaristas, pois as enfermidades parasitárias são importantes causas de perdas econômicas. Gustavo Martins comenta que “o complexo Tristeza Parasitária Bovina (TPB) ou Piroplasmose, por exemplo, acarreta grandes prejuízos à pecuária nacional. Os principais agentes etiológicos são os protozoários Babesia bigemina, B. bovis e a rickettsia Anaplasma marginale, sendo o carrapato Boophilus microplus o principal vetor”.
Considerando a mortalidade e as perdas indiretas, como queda na produção de leite, diminuição no ganho do peso e custos do controle e profilaxia, foi estimado que o impacto econômico da TPB no Brasil poderia ultrapassar US$ 500 milhões anuais. Essas doenças, além de representarem sérios entrave à introdução de animais de áreas livres com o propósito de melhorar a qualidade genética dos rebanhos nacionais, são ainda importantes causas de morbidade e mortalidade, especialmente de animais de raças européias.
A Matsuda Vetecia disponibiliza no mercado os produtos Ivermectina e Abamectina, fórmulas injetáveis para controle parasitário em bovinos. A empresa já está no mercado desde 2005, operando como centro de produção de marcas tradicionais das maiores empresas do ramo no país. Possui um dos mais completos parques fabris da indústria veterinária, tendo áreas dedicadas para os mais variados tipos de medicamentos. Atualmente, possui áreas para a produção de produtos injetáveis (endectocidas, vermífugos, antibióticos, soros, diluentes, etc.), produtos semi-sólidos (vermífugos em pasta, pastas antimastite, pomadas, cremes e gel), produtos sólidos (comprimidos de variados tamanhos e formatos) e produtos hormonais injetáveis. Possui também uma das únicas áreas do país dedicada à produção de produtos penicilânicos e produtos cefalosporínicos (semi-sólidos - pastas e injetáveis).
Fonte: Grupo Cultivar