8/3/2006
Vacinação contra a brucelose até dia 31


A comprovação da vacinação dos animais será mediante apresentação do atestado de vacinação emitido pelo médico veterinário responsável pelo trabalho na propriedade, na Inspetoria Veterinária e Zootécnica de Bagé. A partir do dia 31 de março será feita a emissão da Guia de Trânsito Animal. Cuidados

Na avaliação do dirigente ruralista, os cuidados sanitários com o rebanho, as vacinações de um modo geral, principalmente as obrigatórias, são fundamentais e necessárias. Ele observa que o programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose é digno de apoio da entidade para contribuir na erradicação dessas doenças. No entanto, Dias não concorda com a forma que a campanha está sendo conduzida , no que se refere a obrigatoriedade do acompanhamento de um veterinário no momento da vacinação.

A justificativa segundo ele é porque o produtor há anos vem realizando esta vacina e mesmo aqueles que deixaram de vacinar, com a obrigatoriedade, vão retornar e possuem conhecimento e experiência para manipular a vacina a ser utilizada B19. Outro motivo de desconformidade da categoria apontado pelo presidente é porque acredita que o Ministério da Agricultura e a Inspetoria Veterinária e Zootécnica de Bagé não tem número suficiente para acompanhar a vacinação em todas as propriedades, dentro do prazo estabelecido. Ainda justifica, que esta obrigatoriedade significa um custo a mais a ser somado ao alto custo de produção dos terneiros. "Com os prejuízos diretos aos produtores, pois não conseguimos repassar custos, logo será mais um fator entre tantos a diminuir a renda do campo", aponta.

A sugestão do dirigente ruralista, é que esta vacinação deveria ser praticada da mesma forma que é realizada a imunização contra a febre aftosa, ou seja, o produtor retira a permissão de compra da vacina na Inspetoria Veterinária e depois comprova a vacinação com a apresentação da nota fiscal de compra. "Seria tão eficiente como a campanha de vacinação contra a febre aftosa e menos onerosa ao produtor", detalha. Dias vê dificuldade no comprimento na íntegra dessa normativa que não leva em conta o aspecto econômico da atividade e que no mínimo é impróprio para a época de dificuldade que vive o setor. (fonte: Rural de Bagé - Comunicação)


Fonte: Clube do Fazendeiro

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