27/4/2009
Força tarefa vai combater abate clandestino de gado em MT

Estado contará com uma força tarefa entre governo, municípios e pecuaristas no combate à comercialização ilegal de carne23 de Abril de 2009


O secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, garantiu nesta quarta-feira (22), que o Estado combaterá de forma enérgica os possíveis abates clandestinos tão logo sejam identificados, e para isso, um levantamento das plantas deve ser feito pelo Indea (Instituto Nacional de Defesa Animal) junto aos órgãos que representam o setor.


O secretário anunciou durante reunião, que ocorreu no gabinete da Casa Civil - e contou com a presença do presidente da Acrimat, Mário Cândia, presidente em exercício do Indea, Maria Auxiliadora Diniz, presidente da Associação dos Frigoríficos de Mato Grosso, Adriano Sales que Mato Grosso contará com uma força tarefa entre Estado, municípios e pecuaristas no combate à comercialização ilegal de carne.

"O Estado não se omitirá, bem pelo contrário, continuará agindo de forma firme e eficaz no combate a esse tipo de ilegalidade. Na reunião ficou bem claro que, houve a denúncia, mas, ninguém apontou onde esses abates poderiam estar sendo feitos. O Governo tem combatido com veemência esta questão do abate clandestino, porém, é preciso que os produtores nos ajudem e mostrem onde existem os abatedouros, para que o Estado possa fazer a sua parte", afirmou Novacki.

De acordo com o secretário, a força tarefa será montada para combater o abate clandestino de gado e a ação ocorrerá em conjunto com o Indea e a Vigilância Sanitária dos municípios que percorrerão supermercados, açougues e outros estabelecimentos comerciais. Os técnicos do Indea serão responsáveis pela fiscalização do transporte intermunicipal do gado, a presidente em exercício do órgão, Maria Auxiliadora Diniz, informou que este é um projeto piloto que acontecerá primeiramente em Cuiabá e Várzea Grande.

"Temos estrutura para realizar a fiscalização de forma estratégica sendo que, em princípio, agentes do Indea devem atuar na Grande Cuiabá se estendendo, posteriormente, às cidades polos na identificação e combate a esse tipo de crime", disse.

Já o presidente da Associação de Frigoríficos de Mato Grosso, Adriano Sales, explicou que o número levantado sobre a estimativa de abate clandestino no Estado foi feito através de um cruzamento de dados junto com a Acrimat, mas, não são precisos. "Os dados preliminares indicam que cerca de 500 mil cabeças são abatidas de forma irregular, mas, ainda não temos como passar para o Estado onde estariam concentrados esses abatedouros", ressaltou Sales.




Fonte: Campo News

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