1/4/2009
Abate de vacas ainda superior à média em estados de cria

O abate de vacas diminuiu no país em 2008, um forte indicativo de que, aos poucos, o rebanho está se recompondo. No entanto, segundo a Scot Consultoria, analisando a proporção de abate de fêmeas por estado, ainda é possível visualizar patamares bastante elevados nas principais regiões de cria - mesmo tendo havido recuo. Confira na tabela a participação média das fêmeas nos abates (na relação entre bois e vacas) nos últimos quatro anos e a participação em 2008.
De acordo com a Scot, nas regiões de cria, o abate de vacas ocorre em maior proporção do que em áreas características de ciclo completo e, principalmente, recria-engorda. Ainda assim, em alguns estados de cria a atual participação das fêmeas nos abates totais ainda pode ser considerada bastante elevada. Um exemplo é Tocantins, onde as fêmeas perfazem mais de 48% dos abates totais. Destaque também para o Pará (quase 43%) e para o Mato Grosso do Sul, com pouco mais de 43% de fêmeas no total abatido.Em anos de crescimento do rebanho (2000 a 2004, por exemplo), as taxa de abate de fêmeas dificilmente ultrapassava 30%, na média Brasil.

Fonte: Revista Globo Rural

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