26/3/2009
Pecuaristas sugerem estado de ‘calamidade pública’

Depois da frustrada audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Câmara Federal, em Brasília, para discutir os impactos da crise e a cadeia produtiva de carne no Brasil, realizada dia 24, pecuaristas não encontram alternativas em curto prazo. “A situação é de extrema gravidade, principalmente em cidades das regiões noroeste e nordeste de Mato Grosso. A população não encontra saída para a crise. Não encontramos respaldo por parte dos governantes. A alternativa mais viável, diante de tudo isso, é a decretação de calamidade pública em algumas regiões”, disse o presidente da Acrimat, Mário Cândia.
Pecuaristas como o deputado estadual, Otaviano Pivetta, segue na mesma linha de sugestão. “A Acrimat e as organizações de classe, como a Famato, fariam um levantamento de quanto é a dívida dos frigoríficos e quem são esses credores. Analisada e mensurada a gravidade da situação, o governo decreta o estado de calamidade do município, e através de uma ação judicial, pede a posse das industriais, através da organização dos produtores”. Pivetta acredita que com essa medida aconteceria a reativação das indústrias, dos abates, dos empregos e da atividade econômica, “mas todo esse processo deve ser realizado com muito planejamento e organização”.

Fonte: Diário de Cuiabá

Voltar