26/1/2009 Expectativa para 2009 é de que os baixos preços pagos pelo leite não afetem a comercialização de sêmen
A crise que se abateu sobre os produtores de leite brasileiros não deve ameaçar o mercado de genética. Quem afirma é Márcio Nery Magalhães, gerente geral da ABS Pecplan.
Segundo ele, embora no Brasil a tendência seja de aumento da procura por sêmen de raças de corte, as raças leiteiras devem continuar sustentando o mercado, apresentando taxas de crescimento mais vigorosas.
Márcio explica que o produtor prefere não correr riscos, pois a melhoria da qualidade genética do plantel é um investimento que demanda, em média, quatro anos para ter retorno, e a expectativa é de que a crise no setor comece a ser superada ainda este ano.
Algumas mudanças, admite, já começaram a acontecer no mercado a partir do segundo semestre de 2008. O produtor passou a buscar sêmen mais barato, e, em alguns casos, tem utilizado doses que vinha mantendo em estoque. Para este ano, a tendência é que esse comportamento se mantenha. “Não deve haver queda no volume”, acrescenta.
Os números oficiais relativos ao ano passado ainda não foram fechados, mas a expectativa é de que as raças leiteiras fechem com crescimento médio de 15%.
Para ele, os preços do leite em baixa não devem afetar a importação de sêmen de raças européias especializadas. O destaque, segundo Márcio, deve continuar sendo para a raça holandesa.
Fonte: O Popular
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