17/12/2008
Consórcio de exportações vende R$ 86 mi no ano

O ano de 2008 foi considerado positivo pelo consórcio de exportação Brazilian Cattle Genetics. O consórcio, que representa 18 empresas do setor agropecuário brasileiro, superou em US$ 16 milhões as expectativas iniciais da ABCZ e da APEX-Brasil, parceiras no projeto.
A comercialização foi de mais de US$ 86 milhões em vendas de sêmen, animais vivos, equipamentos, sementes para pastagem, produtos veterinários, prestação de serviço em melhoramento genético e nutrição animal. A comercialização de 2008 representou um crescimento de 43% em relação a 2007 e 585% em comparação ao primeiro ano do projeto (2004), quando foram exportados US$ 14 milhões.
O destaque das exportações foram os animais vivos. Os produtos exportados alcançaram um total de US$ 62 milhões. Em segundo lugar, estão sementes para pastagem com mais de US$ 14 milhões vendidos e produtos veterinários, com pouco mais de US$ 8 milhões.
No primeiro semestre de 2008, as atividades e participações em feiras do consórcio ficaram focadas no mercado latino. Durante este ano, os representantes do consórcio estiveram em países como Colômbia, Panamá, México, Estados Unidos, Equador, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Angola, Austrália e França.
Perspectivas
Em 2009, o consórcio deve aumentar as ações, como as realizadas com o governo do Panamá. A vinda de um corpo técnico do Ministério da Agricultura panamenho avaliou e certificou as centrais do projeto (sêmen e embriões). A visita viabilizou a abertura deste mercado, como conseqüência da assinatura do protocolo entre os países durante a Expozebu.
“Vamos partir para a abertura de protocolos com países do sudoeste asiático como Vietnã, Malásia e Filipinas e tentar acertar com países já em andamento de negociações como China, México e África do Sul. Realizaremos missões também para os segmentos de produtos veterinários e sementes, buscando resolver os entraves destes setores que muitas vezes diferem das necessidades da área da genética. A perspectiva da certificação da OIE de uma área livre de aftosa sem vacinação nos próximos anos pode abrir o mercado de animais par reprodução para a América Central e do Norte, China e Austrália”, avalia Gérson Simão, diretor de assuntos internacionais da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e gerente do consórcio.

Fonte: ABCZ

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