8/12/2008
Vacina contra aftosa é prorrogada na Bahia
Devido ao grande período de estiagem em toda a Bahia, a Agência Agropecuária da Bahia (Adab), prorrogou até o dia 15 de dezembro, a segunda etapa de vacinação contra a aftosa, e até o dia 30 para declarar notificação.
Por meio das coordenadorias da Adab em todo o estado, foram registradas reclamações dos criadores em conseqüência à seca, como ausência de tempo necessário para reunir o rebanho, disperso para áreas de mais pastagem, e a debilidade dos animais.
A febre aftosa é uma doença infecciosa que afeta animais de casco bipartido, que compreende os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Ao se manifestar, a aftosa provoca aftas ou erosões nas patas, boca e tetas, provocando perda de peso, declínio na produção de carne e leite, além de transtornos econômicos para a agropecuária da região infectada.
Há onze anos a Bahia não registra foco de aftosa e desde 2001 a vacina é realizada, atualmente no período de maio e novembro. Segundo dados da Adab, o ano passado foi vacinado 1.068.000 cabeças, número que deve diminuir este ano em decorrência da seca.
Esse processo ocorre de forma independente pelo criador em sua propriedade, e com o auxílio de um médico veterinário, que faz aplicação. Ao órgão agropecuário local, cabe fiscalizar esse processo, tecnicamente conhecido como vacinação assistida, e em seguida fazer o controle.
O gerente técnico regional e veterinário da Adab, João Pacheco, esclarece o processo de declaração da vacina. “Após a vacinação e discriminação do rebanho que possui o criador, de acordo a quantidade de doses de vacinas que comprou, se dirige ao escritório da agência e notifica a quantidade de animais que vacinou para controle em seu cadastro, ficando em dias com a lei”, afirmou.
Caso o criador não vacine seu rebanho, estará correndo risco de penalidade, correspondente a 53 reais por cabeça/animal, além de ser notificado e obrigado a realizar o processo. Mas se ocorreu a vacinação e não houve declaração à Adab, deverá ser paga uma multa de 150 reais.
Fonte: Nova Fronteira - Barreiras