21/8/2008
Varejo: Preço da carne cai puxado por cortes nobres, avalia Fipe

Os cortes nobres fecharam a quadrissemana todos em queda.

Os preços das carnes bovinas, na média, caíram 0,27% na primeira quadrissemana do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) - período de 30 dias encerrado no dia 15 - ante uma alta de 1,06% na quadrissemana anterior. O curioso deste comportamento, segundo o coordenador do índice, Antônio Evaldo Comune, é a composição deste movimento dos preços das carnes.
Os cortes nobres, mais comuns nas mesas das famílias com maior poder aquisitivo, fecharam a quadrissemana todos em queda, enquanto os "de segunda", consumidos pelos mais pobres, fecharam em alta. Para efeito de comparação, o coxão mole teve seu preço reduzido em 1,13%; o contra filé, em 1,29%; o lagarto, em 1,48%; o filé mignon, em 3,46%; a picanha, em 1,03%; a alcatra, em 0,60% e o patinho em 1,02%. Na contramão dos cortes traseiros, o preço do acém subiu 1,71%; o da costela, 0,83%; o do músculo, 2,18%; o da capa de filé, 1,84%; o do braço, 1,96%; o do cupim, 0,56% e o do peito, 1,57%.
Para complicar ainda mais a composição do prato dos mais pobres, as carnes suínas e a de frango deixaram de ser substitutos imediatos das carnes bovinas. As carnes suínas, em geral, subiram 5,09%. Por cortes, o pernil subiu 4,11%; o lombo com osso, 6,20%; a costela, 4,22% e toucinho, 6,30%. O preço pago pelo quilo do frango aumentou 6,15%. As poucas opções para a substituição das carnes de boi, porco e frango ficaram por conta dos pescados e dos ovos, que tiveram seus preços reduzidos em 3,90% e 0,08%, respectivamente. As informações

Fonte: Portal DBO

Voltar