22/2/2006
Focos expõem fragilidade sanitária

A mesma lentidão é registrada na decisão sobre o sacrifício dos 1.795 bovinos da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, onde foi confirmado o primeiro foco da doença no estado no dia 5 de dezembro do ano passado. Os animais ainda não foram abatidos e a decisão encontra-se na Justiça. Ontem, a juíza federal, Vânia Hack de Almeida, do TRF de Porto Alegre, voltou atrás e negou a posição anunciada na sexta-feira, que previa o abate dos exemplares. Desta forma, a decisão válida volta a ser a que estipula o abate dos animais desde que a União faça prévio depósito, em juízo, de R$ 1,285 milhão, com liberação imediata de 50% ao proprietário dos animais. Como o procedimento não é o usual, nem o estabelecido por lei, a União ainda poderá recorrer.

De acordo com o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, com este procedimento do ministério, fica difícil cobrar qualquer procedimento sanitário da Argentina. Cabe a eles um posicionamento à pecuária brasileira, reforça.

Contudo, o secretário da Agricultura do RS, Odacir Klein, não acredita que a confirmação dos seis novos focos da doença no Paraná possa trazer prejuízos ao Estado. Ele garante que o Departamento de Produção Animal (DPA) tomou todas as medidas necessárias até agora, mas, que, se houver necessidade, reforçará a fiscalização nas fronteiras. Nossos fiscais ainda estão em SC auxiliando na divisa com o Paraná, diz.

O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no RS (Sicadergs), Zilmar Moussalle, também afirma que o resultado dos exames do Paraná nada altera a situação exportadora do Rio Grande do Sul.

A demora para a confirmação dos casos de febre aftosa do Paraná está colocando o sistema sanitário brasileiro e a confiabilidade do país no exterior na berlinda. Mesmo com 56 países já tendo decretado o embargo aos bovinos brasileiros desde outubro do ano passado, o Ministério da Agricultura anunciou somente ontem novos focos de aftosa no Paraná. O período de investigações durou 122 dias, e apontou novos focos nas fazendas Flor do Café (Bela Vista do Paraíso), Santa Izabel (Grandes Rios), Cesumar e Pedra Preta (Maringá), Alto Alegre e São Paulo (Loanda).

A mesma lentidão é registrada na decisão sobre o sacrifício dos 1.795 bovinos da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, onde foi confirmado o primeiro foco da doença no estado no dia 5 de dezembro do ano passado. Os animais ainda não foram abatidos e a decisão encontra-se na Justiça. Ontem, a juíza federal, Vânia Hack de Almeida, do TRF de Porto Alegre, voltou atrás e negou a posição anunciada na sexta-feira, que previa o abate dos exemplares. Desta forma, a decisão válida volta a ser a que estipula o abate dos animais desde que a União faça prévio depósito, em juízo, de R$ 1,285 milhão, com liberação imediata de 50% ao proprietário dos animais. Como o procedimento não é o usual, nem o estabelecido por lei, a União ainda poderá recorrer.

De acordo com o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, com este procedimento do ministério, fica difícil cobrar qualquer procedimento sanitário da Argentina. Cabe a eles um posicionamento à pecuária brasileira, reforça.

Contudo, o secretário da Agricultura do RS, Odacir Klein, não acredita que a confirmação dos seis novos focos da doença no Paraná possa trazer prejuízos ao Estado. Ele garante que o Departamento de Produção Animal (DPA) tomou todas as medidas necessárias até agora, mas, que, se houver necessidade, reforçará a fiscalização nas fronteiras. Nossos fiscais ainda estão em SC auxiliando na divisa com o Paraná, diz.

O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no RS (Sicadergs), Zilmar Moussalle, também afirma que o resultado dos exames do Paraná nada altera a situação exportadora do Rio Grande do Sul. (fonte: Correio do Povo)


Fonte: O Fazendeiro

Voltar