9/4/2008
Paraná retoma exportações de carne após 3 anos

Depois de responder por mais de 10% das exportações brasileiras de carne bovina e ver este percentual despencar para menos de 0,5% em 2006, a partir da declaração da existência de febre aftosa no estado, em outubro de 2006, o Paraná volta ao mercado exportador. Até o fim desta semana, a Rússia vai enviar os documentos reconhecendo quatro frigoríficos em condições de exportar carne bovina para aquele país, o que deve levar a uma média de abate de 3 mil animais por dia e garantir receitas de até US$ 25 milhões por mês, ou perto de US$ 300 milhões anuais.


Até hoje nunca se comprovou a existência de febre aftosa no Paraná com dados científicos, mas o estado foi penalizado por ter trazido centenas de cabeças gado de áreas comprovadamente com aftosa do Mato Grosso do Sul, o que foi suficiente para a OIE - Organização Internacional de Epizotias deixar de reconhecer o estado como área livre de aftosa com vacinação, o que perdura até hoje e que impede vendas para a União Européia e outros 40 países.

O documento oficial dos russos reconhecendo os frigoríficos tem a previsão de ser entregue ao Ministério da Agricultura até o fim da semana, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Por ele, ficam autorizados a exportar os frigoríficos Mercosul, nos municípios de Nova Londrina e Paiçandu, o frigorífico JBS em Maringá e o Margen, em Paranavaí. Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Valter Bianchini, esses frigoríficos se adequaram aos ajustes e exigências da Rússia logo após a suspensão do embargo daquele país à compra de carnes bovina e suína em novembro do ano passado.



Fonte: Gazeta Mercantil

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