4/4/2008
UE cobra solução para o comércio da carne

A União Européia (UE) faz um apelo ao Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) para que o País aplique as medidas de proteção sanitária para que uma solução definitiva para o comércio de carne seja encontrada. Ontem, durante a reunião do Comitê de Medidas Fitossanitárias da OMC, a polêmica do comércio de carne foi levantada. O Brasil, que havia ameaçado abrir uma disputa no órgão máximo do comércio contra os europeus, adotou uma posição mais humilde e apenas tentou mostrar aos demais governos que está comprometido com a adoção das medidas de controle fitossanitário. Os europeus insistiram na necessidade de que a questão seja resolvida, mas também optaram por não entrar em atrito.

No fim de janeiro, a UE suspendeu a importação de carne bovina in natura brasileira diante da falta de garantias do País de que um sistema de rastreabilidade estava funcionando. Alguns ministros ameaçaram levar o caso à OMC. Algumas semanas depois, uma missão de veterinários europeus visitou o País e certificou cerca de 150 fazendas para exportar. Agora, a intenção é que o número de propriedades aumente nas próximas semanas.

Ontem, na OMC, o Brasil fez exatamente o contrário do que havia ameaçado. Listou aos 151 países membros da entidade uma série de medidas que está tomando para corrigir os problemas, explicou as ações de vacinação e controle da febre aftosa e indicou que o governo está comprometido em garantir a saúde de seus produtos. O objetivo era tentar tranqüilizar os demais governos sobre a situação da carne nacional. O Brasil, em um tom nada conflitivo, garantiu que estava buscando uma saída "negociada" com a Europa e que uma "solução gradual estava a caminho".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo



Fonte: Cosmo on line

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