11/12/2007
Nelore Tomé destaca-se na pecuária em 2007

Com uma praça pecuária de aproximadamente 147 milhões de hectares (segundo dados fornecidos pela Embrapa), o Brasil tem motivado novos investidores a apostar na pecuária e no agronegócio, principalmente no Interior de São Paulo. Alguns, apesar de estar há pouco tempo no mercado, já tornaram-se grandes investidores conquistando um espaço de destaque, como o nelorista Sidnei Tomé, titular do plantel Nelore Tomé, que é administrado na Fazenda Santa Eliza em Itapetininga/ SP.

Empresário tradicional no segmento de brinquedos infantis, Sidnei recorda que, quando optou pelo Nelore no inicio de 2006, arrematou 80 animais da Estância Soamim e assegurou excelentes exemplares para dar o pontapé inicial ao seu plantel. “Optei pelo Nelore devido ao acompanhamento no meu rebanho de gado comercial. Então, constatei que o nelore se adapta com mais facilidade à climas diversos, além de possuir boa habilidade materna e, no cruzamento industrial, possui a melhor matriz” destaca Sidnei.

Desde então, a Nelore Tomé vem marcando sua presença nos principais remates e exposições que movimentam a comercialização de bovinos no país. Entre os animais comprados em leilões, Sidnei destaca Ciena TE da Kilombo comprada de Alice Maria Barreto, no Leilão Virtual Especial Quilombo; Riyasa IX FIV da RFA, vendida por José Antônio Furtado para a Nelore Tomé no Leilão Estrelas do Futuro. Duas prenhez: Kanaija TE da Soamin com Bugari e Libéria TE DA Soamim com Meteriorito Da Mata Velha, vendidas pela criadora Ana Cristina Faccini e, também, uma prenhez da Regalia com Bitelo de Hélio de Albuquerque Aragão, comercializadas no Leilão Nelovale. Outra prenhez de destaque adquirida por Sidnei Tomé é da Opera I Jóia da Índia.

Para compor um plantel de excelência, Sidnei Tomé também negociou, no inicio de 2007, alguns animais com a Agropecuária Itapetininga, de Camilo Barros e Takao Hoshino. Proveniente deste plantel, Sidnei adquiriu 18 animais de pista, donos de um histórico positivo nas Exposições nas quais participou. Alguns já conquistaram um espaço de destaque, como o touro Alfajor, que faz parte da bateria de touros da Central Lagoa da Serra. Com grande porte, e beleza racial Alfajor foi destaque na Expozebu 2005 por apresentar a maior área de olho de lombo mensurada nesta exposição. Com medida na casa dos 131 cm, Alfajor classificou-se 10% acima do 2º colocado.

Além deste, os demais animais que compõe o time de pista da Nelore Tomé são as fêmeas Afajar, Indy, Barragem, Soriana, Fada, Geografia, Moda, Alana, Onda, Núbia, Ética e Suprema e, no time dos machos, o touro Olímpico. A maioria dos animais possuem sangue da genealogia do Fajardo da GB, Bitelo da SS e Big Ben da SN. Este ano, entre as Exposições Agropecuárias que já contaram com os animais de pista da Nelore Tomé, podemos citar a consagrada Emapa, em Avaré, a tradicional FAPIJA em Jacareí, e também a Exposição Agropecuária de Itapetininga.


De acordo com o nelorista, a fase é bastante positiva para investimentos na raça Nelore. Segundo ele, isso se deve aos rigorosos critérios de seleção pelos quais os animais são submetidos, o que confere ao Nelore ser uma raça cada dia mais aprimorada e próxima de um animal perfeito em qualidade genética, sanidade e beleza racial.

“O Nelore sempre foi considerado a raça predominante no Brasil e, devido aos avanços das ferramentas de aperfeiçoamento da pecuária, a tendência é que a raça conquistará avanços ainda maiores. Portanto, os criadores que investem em melhoramento genético tendem a investir ainda mais nestas ferramentas e contribuir continuamente para a evolução da raça”, aposta Sidnei Tomé que, mesmo ainda considerado como um grande investidor no Nelore, já está obtendo seu espaço para comercialização em remates.

Nos últimos meses, o plantel Nelore Tomé já participou de cerca de dez leilões, vendendo mais de 30 lotes, entre prenhez e animais. Um deles, a prenhez da fêmea Suprema TE da TH, conquistou o posto de lote mais valorizado de um leilão ocorrido em Jacareí durante o mês de julho/2007, sendo adquirida pelo Nelorista Carlos Mestriné por R$ 25 mil.

“Estou acreditando muito no desenvolvimento da raça e no futuro promissor que aguarda os investidores atuais, que trabalham com seriedade e apostam no mercado”, finaliza Sidnei.


Fonte: Matriz da Comunicação

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