8/12/2007
UFMG apresenta programa para produção de biodiesel

Nesta segunda-feira (10/12), a UFMG e seus parceiros lançam o Programa “Ações integradas de apoio ao desenvolvimento dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri: projeto biodiesel”. A reunião começa às 9h30 da manhã e vai reunir prefeitos dos dois Vales, representantes da UFMG, de ministérios, dos órgãos de fomento e da iniciativa privada. O projeto é desenvolvido de forma articulada entre esses parceiros e prevê investimento de R$35 milhões.

O principal objetivo do Programa é promover a geração de trabalho e renda nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri assegurando oportunidade para o desenvolvimento sustentável com inclusão social, cultural e econômica com proteção ambiental.

Toda a cadeia produtiva do biodiesel será contemplada. A UFMG irá atuar desde a capacitação e estimulo a produção de oleaginosas junto aos agricultores familiares, adequação da infra-estrutura dos Vales, até a locação da planta de refinamento e processos produtivos industriais do combustível. A expectativa é que sejam produzidos 30 milhões de litros de biodiesel por ano.

O projeto será realizado no âmbito do Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UFMG e é uma resposta à demanda apresentada pelo Deputado Federal Leonardo Monteiro que está articulando uma rede de parceiros e investidores para o projeto.

O Ministério da Integração Nacional, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, BNDES, Banco do Brasil, CONTAG e o Fórum de Desenvolvimento da Mesorregião do Jequitinhonha/Mucuri são alguns dos parceiros envolvidos no projeto.

Participação da UFMG

A UFMG atuará no âmbito dos processos de mobilização social dos agricultores familiares, passando pela definição tecnológica mais adequada à produção industrial de biodiesel nos Vales, até as intervenções apropriadas na logística de coleta de matéria prima local e distribuição do produto acabado para o mercado consumidor. Além disso, atuará na capacitação de jovens locais para a formação técnica profissional na produção de oleaginosas e outros produtos agrícolas voltados à produção de biocombustíveis.

Investimentos iniciais

Na primeira etapa, para dar início à produção de matéria-prima (oleaginosas), o investimento demandado será de R$ 15 milhões. A organização, estruturação, assistência e capacitação técnica do agricultor familiar terá um investimento estimado de R$ 2 milhões. A adequação de vias e rodovias para o escoamento adequado da produção entre outros aspectos de logística prevê outros R$ 20 milhões de financiamentos em projetos de infra-estrutura a serem demandados junto a outros órgãos. O deputado Leonardo Monteiro destinou R$ 400 mil de emenda parlamentar para a fase inicial do projeto. Os recursos já estão disponíveis no Ministério da Integração Nacional. Além disso, o projeto terá captação junto ao BNDES, BDMG, Banco do Nordeste, Banco do Brasil.


Fonte: Flávia Reis

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