3/12/2007
Venda de bezerros e reprodutores deu lucro

Venda de bezerros e reprodutores deu lucro
Com arroba em alta, pecuarista sentiu-se mais estimulado a investir na qualidade do rebanho e na reposição de animais

O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Na Agropecuária Jacarezinho, com sede em Valparaíso (SP), os anos de ''vacas magras'' passaram-se com vários cortes de custos. ''Nunca no rebanho'', diz o gerente de Pecuária, Luiz Fernando Boveda. ''Nós não abatemos nenhuma matriz com o objetivo de cortar custos'', diz ele. Os abates de matrizes - que resultam, mais para a frente, na falta de bois de reposição e na conseqüente alta do preço do bezerro e, no fim, do valor da arroba -, ocorrem com criadores descapitalizados e que precisam vender as fêmeas para pagar as contas no fim do mês.

''Nós tínhamos a situação sob controle e cortamos custos de forma pontual, adiando reforma de cercas e de pastagens e brigando por preços mais baixos de insumos'', diz.

Com a arroba em alta, o que fez a empresa, que abate 6 mil animais por ano, lucrar bastante não foi exatamente a venda de bois para abate. ''Agora, no pico da arroba, já tínhamos entregue todos os bois confinados e ainda não temos bois de pasto prontos'', explica.

Mas como a empresa faz o ciclo completo, de cria, recria e engorda, além de venda de reprodutores, Boveda diz que a alta da arroba estimulou o pecuarista a investir mais em qualidade. ''Zeramos nosso estoque de reprodutores e, se tivéssemos mais, venderíamos mais'', diz Boveda. ''O preço médio dos animais também foi excelente: bateu os R$ 4.400'', diz. ''As vendas de bezerros também foram ótimas: um bezerro de 7 meses valeu R$ 560, em média'', diz Boveda. ''Um preço considerável.''


Fonte: O Estado de São Paulo

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