26/6/2007
Na fronteira o sistema será obrigatório

A rastreabilidade citada como muito importante por Pratini de Moraes é opcional no Brasil. O obrigatoriedade acaba sendo imposta pelo compradores da carne. Por enquanto, somente quatro Estados do país devem ter que implantar a rastreabilidade do rebanho bovino como obrigação. São os que fazem fronteira com a Bolívia. O plano é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está sendo desenvolvido desde o início do ano pela Embrapa e visa combater o contrabando de gado.

Em Mato Grosso, quatro municípios fronteiriços entram no plano. Juntos, eles somam rebanho de 179 mil cabeças. A questão é quem vai pagar por isso. O custo estimado é de R$ 16,1 por cabeça, o que daria R$ 28 milhões. A rastreabilidade é o sistema via satélite que permite o acompanhamento do animal até o abate.

Rússia - Sobre as relações com a Rússia, o presidente da Abiec, Pratini de Moraes, avisa que não será surpresa se o país ainda retirar mais alguns frigoríficos brasileiros da lista dos permitidos para exportar aos russos. Ele lembra que por enquanto a restrição atinge aquelas indústrias que compram carne de outros frigoríficos, os chamados ciclo 2. "Mas isso não significa que vá diminuir a exportação de carne". Segundo ele, as negociações já avançaram bastante no estabelecimento de um acordo com a regras que o Brasil está implantando, após a missão brasileira a Moscou, há cerca de 10 dias.

Entre os problemas identificados está a certificação, que surgiu por conta de uma mudança de rótulos de produtos brasileiros nos países Bálticos. "Mas não foi culpa nossa. O problema é deles e da Alfândega russa". De qualquer forma, ficou acordado que os certificados agora serão feitos pela Casa da Moeda, para evitar problemas de falsificação. "O Brasil tem grande potencial. Só precisar defender mais seus direitos e fazer mais marketing".



Fonte: A Gazeta - MT

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