17/5/2007
Bertin verticaliza produção para crescer

Antes de abrir seu capital, o Bertin está adaptando seus processos internos e fortalecendo sua imagem na responsabilidade sócio-ambiental.
A empresa tem um plano de investimentos de R$ 200 milhões para o triênio 2007-2009, que serão focados na verticalização das atividades, na internacionalização do grupo, em produtos de valor agregado e no fortalecimento da logística no mercado interno, informou reportagem de Luiz Silveira, do Diário do Comércio e Indústria.

Para este ano, a expectativa do grupo é aumentar o faturamento em 25% sobre os R$ 4,5 bilhões de 2006, saltando para R$ 6 bilhões.
No ano passado, a divisão de alimentos respondeu por 53% do total e atingiu uma capacidade de abate de 7 mil cabeças diárias.
No exterior, a companhia está investindo para ampliar as atividades do frigorífico uruguaio Canelones, de 650 para 900 abates por dia, e termina de construir uma unidade acabadora de couro na China, para destinar o couro wet blue brasileiro às indústrias locais, principalmente de calçados.
"Essa unidade faz parte da estratégia de verticalização das atividades do grupo", contou o gestor de Assuntos Corporativos, Denizar Antunes.

Enquanto não abre seu capital, o grupo recorre à emissão de bônus no Exterior, onde já emitiu US$ 150 milhões em 2005 e US$ 250 milhões no ano passado.
Além disso, conseguiu um crédito de US$ 90 milhões do Banco Mundial.
"A liberação desse empréstimo mostra a credibilidade do Bertin e valoriza os nossos papéis", disse o executivo.

No mercado interno a meta é investir em produtos com maior valor agregado e ampliar a distribuição no Norte e Nordeste. "Hoje o mercado doméstico já representa 41% das vendas da Bertin Alimentos.
Há um ano, essa participação era de 33% a 34%", calculou o diretor de Mercado Interno da divisão de alimentos, Durval Cavalcanti.



Fonte: Beef Point

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