3/4/2007
Estudo afirma que carne reduz contagem de esperma

Pesquisadores do Rochester Medical Center em Nova York divulgaram um estudo, que foi publicado no periódico Human Reproduction, indicando que mulheres grávidas que consumiram grandes quantidades de carne bovina nos Estados Unidos deram à luz a filhos com menor contagem de esperma.

De acordo com a Reuters, pesquisadores descobriram que os homens cujas mães comeram altos níveis de carne bovina durante a gravidez tiveram 24,3% menos contagem de esperma, afirmando que a contagem de esperma reduzida poderia ser devido aos hormônios promotores do crescimento, pesticidas ou outros contaminantes ambientais.

O American Meat Institute (AMI) criticou o estudo, dizendo que se trata de um "estudo de saúde procurando por um problema de saúde".
O vice-presidente de assuntos científicos do AMI, Randy Huffman, disse que o estudo continha vários problemas metodológicos.

Segundo ele, "é amplamente aceito que a lembrança dos alimentos consumidos pode ser notoriamente baixa de até um dia ou uma semana antes, sem falar múltiplas décadas.
Pedir a uma mulher com idade avançada que se recorde com algum grau de precisão seu padrão de consumo de carne bovina de 20, 30 ou 40 anos atrás é absolutamente absurdo".

Huffman disse que o erro mais evidente deste estudo é a "conclusão puramente especulativa de que certos componentes químicos da carne bovina eram a causa das associações observadas entre as respostas dos questionários e a contagem de esperma dos homens".
O estudo não incluiu nenhuma análise laboratorial dos compostos sugeridos como presentes na carne bovina.

"Finalmente, é notável que todos os 387 homens deste estudo conceberam com sucesso uma criança sem assistência médica" completa o vice-presidente do AMI.

Fonte: Angus Journal.

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