16/3/2007
Sadia aumenta em 170% a capacidade de armazenagem

A partir da segunda quinzena de abril, a Sadia vai inaugurar a ampliação e modernização do seu armazém frigorificado instalado na área de embarque do porto paranaense de Paranaguá.
Com isso, aumentará em 170% sua atual capacidade - de 3,1 mil toneladas para 8,5 mil toneladas.
A obra faz parte do pacote de R$ 200 milhões em investimentos programados pela empresa em 2007 no Paraná, informou reportagem de Norberto Staviski, da Gazeta Mercantil.

A reforma e a ampliação do armazém vão receber investimentos de R$ 19 milhões e prevêem a instalação de sistema de refrigeração totalmente automatizado.
Além disso, a empresa investiu em cinco empilhadeiras elétricas climatizadas de última geração e vai montar local específico para reuniões e treinamentos.

"Nosso objetivo é buscar uma melhor produtividade nos embarques.
Como os navios operados atualmente por nossa empresa têm maior capacidade de carga em relação aos de anos anteriores, já não era possível armazenar carga suficiente no antigo espaço, com a velocidade adequada", explicou o diretor de logística da empresa, Paulo Striker.

Com o projeto, a Sadia passa a ter em Paranaguá um dos terminais portuários melhores aparelhados para escoamento de cargas dentro de contêineres.
Atualmente, 60% das exportações da empresa - com receitas de comércio exterior na ordem de R$ 3,4 bilhões em 2006 - são feitas pelo porto paranaense e têm como destino mais de 60 países da América Latina, Europa, Ásia e Oriente Médio.

"No novo armazém também vamos poder operar contêineres, o que não ocorria antes, quando só havia operação break bulk", explicou o diretor.
"No mundo todo este tipo de operação tem sido reduzido, mas ainda há muitos países que operam com essa forma de embarque.
Nós já tivemos movimentação de 40% de cargas em break bulk e o restante em contêineres.
Hoje ela caiu para 25% e deve se estabilizar por aí", acrescentou.

A concentração da operação de exportação em Paranaguá se explica porque a empresa tem seis unidades fabris no estado, onde gera 17,4 mil empregos diretos e cerca de 50 mil indiretos.
São mais de cinco mil produtores integrados.
Essa estrutura movimenta R$ 1,3 bilhão em compras.


Fonte: Beef Point

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