29/11/2005
Friboi envia nota de esclarecimento sobre gravação

O BeefPoint recebeu nota de esclarecimento do Friboi. Abaixo publicamos a nota na íntegra.


Com relação às notícias divulgadas pela imprensa nos dias 27 e 28 de novembro de 2005, o Advogado do Grupo, Francisco de Assis e Silva vem a público esclarecer que:


Origem das denúncias


De acordo com o Advogado Francisco de Assis e Silva é importante salientar que as denúncias, falsos flagrantes e injurias estão sendo feitas pelos Sr. José Almiro Bihl e seu filho Marcio Bihl, sócios da empresa Frigorífico Araputanga S.A que conforme relata:


a) "Em edição de 14 Setembro de 2005, a Revista Istoé Dinheiro, publicou matéria sob o título "MEGA FRAUDE NA SUDAM", mostrando que a família Bihl aprovou mais de R$ 150 milhões na Sudam. Segundo a Revista, na maior fraude da história do órgão, os mesmos teriam forjados títulos de terras e falsificado documentos fiscais para obtenção dos recursos".


b) Afirma ainda o advogado "que na Imprensa de Mato Grosso, foi divulgada matéria extensa em 24, 25 e 26 de Setembro/2005 mostrando que o Juiz Criminal de Ji-Paraná, no processo 005.2004.004507-8, decretou a prisão temporária de José Almiro Bihl e Paulo Roberto Bihl, pela prática de crime de estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e crime contra a ordem tributária, pelo fato de montar empresa "laranja" para dar Golpe em Pecuaristas e no Fisco Estadual. Nesse Inquérito, o delegado afirma que o laranja utilizado para montar a empresa, tinha na época do crime, 10 anos de idade e que o as assinaturas dos documentos são todas falsas, citando os sites www.folhadoestado.com.br, www.paginaunica.com.br e www.popularonline.com.br" .


c) O advogado Francisco de Assis e Silva é procurador do Friboi no processo judicial 433/2004, da Vara Cível da Comarca de Araputanga, onde afirma "que restou comprovado o Sr Márico Bihl falsificou a Carteira de Identidade de seu primo, Alexandre Simioni, e, por conseguinte, falsificou uma procuração e uma escritura pública, onde Marcio Bihl compra para si mesmo, imóvel anteriormente vendido ao Friboi".


Dos fatos


Em maio/2001 o Grupo Friboi comprou do Frigorífico Araputanga um imóvel localizado na cidade de Araputanga - MT pelo valor de R$ 35.000.000,00 (trinta e cinco milhões de reais) que foram pagos através de assunção de dividas pelo Grupo Friboi junto a pecuaristas, funcionários, fornecedores diversos e BNDES.


Estes pagamentos foram realizados e comprovados judicialmente, tendo recebido quitação das partes e dos próprios vendedores, fato já reconhecido como legítimo pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso, nos autos de agravo de instrumento 29771/2004, onde o Frigorífico Araputanga, através de seus sócios, pretendia cancelar o negócio, numa clara tentativa de mais um golpe criminoso.


Após a decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, o Grupo Friboi passou a ser vitima de uma ardilosa campanha difamatória, por parte dos vendedores, com inúmeras denúncias infundadas e armações contra si e seus funcionários e todos aqueles direta ou indiretamente envolvidos nessa transação.


As matérias publicadas nos dias 27 e 28 de novembro de 2005 são fruto dessas infundadas denuncias. Assim sendo esclarece:


Formação de cartel


O Grupo Friboi desconhece a citação ou situação em que se deu a gravação atribuída ao Sr. José Batista Júnior relativo a condições de compra junto aos pecuaristas, cujo assunto vem sendo motivo de investigação no SDE (Secretária de Direito Econômico) por denúncia da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).


O Friboi acredita na definição de preços através do mercado, uma vez que não faz sentido a citada formação de cartel pelos 5 maiores frigoríficos exportadores, sendo que estes detém apenas 15% do abate de bovinos total nacional.


Soma-se ainda que o mercado brasileiro possui mais de 310 frigoríficos cadastrados do SIF (Serviço de Inspeção Federal) que participam desse segmento.


Com este cenário quantificado é visível a impossibilidade da determinação de preço do citado cartel. Além disso, o assunto vem sendo esclarecido ao SDE através da comprovação de notas fiscais de negociação.


Contrato BNDES


Estando o Frigorífico Araputanga inadimplente com o BNDES durante vários meses e em fase execução, FRIBOI assumiu a dívida como parte do pagamento do imóvel adquirido, em uma operação absolutamente regular.


Este contrato de assunção de dividas, está registrado no 24o Oficio de Notas do Estado do Rio de Janeiro, com data de 10 de Setembro de 2001.


Cabia à Famila Bihl, obter a anuência junto à Sudam, para a devida manutenção da hipoteca em favor do BNDES, no contrato de assunção de dívida pelo Grupo Friboi. Obrigação essa não cumprida pelos vendedores, que ora tentam se beneficiar de sua própria torpeza em mais uma tentativa de levar adiante seu golpe, visando retomar por vias ilícitas o imóvel vendido e quitado.


Reitera que o Grupo Friboi vem sendo vítima de um ardiloso golpe, desqualificando a idoneidade dos denunciantes, que pelo que se constata em órgão públicos, são alvo de inquéritos policiais das mais diversas grandezas.


Francisco de Assis e Silva
OAB-PR - 16.615


Fonte: Friboi, adaptado por Equipe BeefPoint.

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